En este artículo se realizó un balance de la Comisión Nacional Investigadora de la Violencia y resaltó sus aportes a la pacificación y rehabilitación en un contexto de justicia transicional incipiente. Para ello, se revisó los pactos, manifiestos y declaraciones que construyó la Comisión desde las regiones más afectadas por las violencias. Se analizó el contexto del paso de la Violencia a la dictadura de Rojas Pinilla y el Frente Nacional desde la teoría de transiciones democráticas y de justicia transicional. Se concluyó que, aunque la Comisión no entregó formalmente un informe final, sí tuvo importancia e impacto institucional y fue pionera en Colombia y Latinoamérica como mecanismo transicional. Finalmente, se propuso una revisión, desde la actualidad, al proceso de salida de la Violencia bipartidista.
Este artigo faz o balanço da Comissão Nacional de Investigação da Violência e destaca as suas contribuições para a pacificação e reabilitação num contexto de justiça transitória incipiente. Para o efeito, foram revisados os pactos, manifestos e declarações que a Comissão redigiu nas regiões mais afetadas pela violência. O contexto da transição da violência para a ditadura de Rojas Pinilla e a Frente Nacional foi analisado a partir da perspectiva da teoria das transições democráticas e da justiça transitória. Concluiu-se que, embora a Comissão não tenha apresentado formalmente um relatório final, esta teve importância e impacto institucionais e foi pioneira na Colômbia e na América Latina como mecanismo de transição. Finalmente, foi proposta uma revisão do processo de saída da violência bipartidária desde o ponto de vista atual.
This article takes stock of the National Commission for the Investigation of Violence and highlights its contributions to pacification and rehabilitation in a context of incipient transitional justice. To this end, we review the work of the pacts, manifestos, and declarations from the regions most affected by the violence that the Commission built. We analyze the context of political transition from La Violencia to the Rojas Pinilla dictatorship and the Frente Nacional using the theory of democratic transitions and transitional justice. We conclude that, although the Commission did not formally deliver a final report, it did have institutional importance and impact and was a pioneer in Colombia and Latin America as a transitional mechanism. Finally, we propose a review of the process of emerging from the bipartisan violence of the 1950s using a contemporary perspective.
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