Santiago, Chile
La Zona Económica Exclusiva (ZEE) es uno de los pocos conceptos jurídicos y geopolíticos construidos desde el sur político en las relaciones internacionales. En América Latina, comprender el papel de la Corte Internacional de Justicia (CIJ) en cuanto agente que reinterpreta el discurso legal–geopolítico de los Estados litigantes, para luego redistribuir el poder, es esencial para comprender la dinámica de los límites marítimos de la región. Nuestro argumento consiste en que la Convención de Naciones Unidas sobre Derecho del Mar (CONVEMAR) no mejora la seguridad de las fronteras marítimas ante la CIJ, dado el fuerte acople existente entre la costumbre internacional y el contenido del tratado. Así, la presente investigación se desarrolla a partir de un análisis geopolítico comparado para el periodo 1939–2014, y se construye en base a una metodología cualitativa no experimental, centrada en el análisis geopolítico del discurso.
The Exclusive Economic Zone (EEZ) is one of the few legal and geopolitical concepts built from the political south in international relations. In Latin America, understanding the role of the International Court of Justice (ICJ) as an agent that reinterprets the legal-geopolitical discourse of the litigating States, in order to later redistribute power, is essential to understand the dynamics of the maritime limits of the region. Our point is that the United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS) does not improve the security of maritime borders before the ICJ considering the close connection between international custom and the content of the treaty. Thus this research is developed from a comparative geopolitical analysis for the 1939-2014 period, and is built on the basis of a nonexperimental qualitative methodology focused on the geopolitical analysis of discourse.
A Zona Econômica Exclusiva (ZEE) é um dos poucos conceitos jurídicos e geopolíticos construídos a partir do sul político nas relações internacionais. Na América Latina, compreender o papel da Corte Internacional de Justiça (CIJ) como agente que reinterpreta o discurso jurídico–geopolítico dos Estados litigantes, para depois redistribuir o poder, é esencial para compreender a dinâmica dos limites marítimos da região. Nosso argumento é que a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) não melhora a segurança das fronteiras marítimas perante a CIJ, dada a forte conexão entre os costumes internacionais e o conteúdo do tratado. Assim, esta pesquisa é baseada em uma análise geopolítica comparativa para o período 1939-2014, e é construída com base em uma metodologia qualitativa não experimental, focada na análise geopolítica do discurso.
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