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Resumen de La reconstrucción de la identidad musulmana de las jóvenes de ascendencia marroquí con estudios superiores en Cataluña

Sònia Parella Rubio, Paola Contreras Hernández, Jordi Pàmies Rovira

  • español

    Resumen: El presente artículo tiene por objetivo analizar cómo las hijas de familias marroquíes residentes en Cataluña resignifican su identidad como jóvenes musulmanas y catalanas, a partir de mostrar su propia (re)construcción de la musulmaneidad. Ello debido a la tendencia a identificar a las personas “musulmanas” y “lo musulmán” como paradigma de “lo irreductible”, lo cual sustenta discursos y representaciones sociales monolíticas y estáticas que devienen en formas de discriminación y exclusión con mayor arraigo en Europa. En cuanto al diseño metodológico, la investigación se basa en un enfoque cualitativo que, desde los relatos de vida, permite identificar los significados subjetivos de prácticas sociales y experiencias vividas. Se ha partido de una muestra de mujeres jóvenes de la denominada “segunda generación” (nacidas en Cataluña o llegadas antes de los doce años); hijas de padres marroquíes, con experiencias asociativas y que estén cursando o hayan cursado estudios superiores, con el fin de mostrar la especificidad del papel que desempeña el nivel educativo en la configuración de la identidad religiosa. Los resultados muestran las estrategias que desarrollan las jóvenes para gestionar las tensiones dentro de sus familias y comunidades, producto de vivir en un contexto donde el islam es minoritario, lo cual presenta retos y dilemas a la hora de resignificar su religiosidad e identidad como mujeres musulmanas. En efecto, ello permite comprender que las segundas generaciones no siguen un modelo lineal de asimilación cultural; al contrario, refuerzan la autoimagen de “portadoras” de una religiosidad transformada que construyen en la cotidianidad. Precisamente, esto último otorga originalidad al artículo.

  • português

    Resumo: Este artigo tem o objetivo de analisar como as filhas de famílias marroquinas residentes em Catalunha ressignificam sua identidade como jovens muçulmanas e catalãs, a partir de mostrar sua (re)construção da muçulmaneidade. Isso devido à tendência de identificar as pessoas “muçulmanas” e o “muçulmanismo” como paradigma do “irredutível”, o que está apoiado em discursos e representações sociais monolíticas e estáticas que devêm de formas de discriminação e exclusão com maior radicação na Europa. Quanto ao desenho metodológico, a pesquisa se baseia numa abordagem qualitativa que, a partir dos relatos de vida, permite identificar os significados subjetivos de práticas sociais e experiências vividas. Partiu-se de uma amostra de mulheres jovens da denominada “segunda geração” (nascidas em Catalunha ou chegadas antes dos 12 anos); filhas de pais marroquinos, com experiências associativas e que estivessem cursando ou tivessem cursado estudos superiores, com o objetivo de mostrar a especificidade do papel que desempenha o nível de escolaridade na configuração da identidade religiosa. Os resultados mostram as estratégias que as jovens desenvolvem para gerir as tensões dentro de suas famílias e comunidades, produto de viver num contexto em que o islamismo é minoritário, o que apresenta desafios e dilemas na hora de ressignificar sua religiosidade e identidade como mulheres muçulmanas. De fato, isso permite compreende que as segundas gerações não continuem um modelo linear de assimilação cultural; ao contrário, reforçam a autoimagem de “portadoras” de uma religiosidade transformada que constroem na cotidianidade. Precisamente, este último outorga originalidade ao artigo.

  • English

    Abstract: The purpose of this article is to analyze how the daughters of Moroccan families living in Catalonia re-signify their identity as young Muslim and Catalan women, by presenting their own (re)construction of Muslimness. This is the result of the tendency to identify “Muslim” people and “the Muslim” as a paradigm of “the irreducible,” sustaining monolithic and static discourses and social representations that result in more deeply rooted forms of discrimination and exclusion in Europe. The methodological design of the research is based on a qualitative approach that, through life stories, makes it possible to identify the subjective meanings of social practices and lived experiences. The starting point was a sample of young -so called “second generation”- women (born in Catalonia or arrived before the age of twelve); daughters of Moroccan parents, with associative experiences and who are or have been in higher education, in order to show the specificity of the role played by educational levels in the configuration of religious identity. The results show the strategies developed by the young women to manage the tensions within their families and communities, resulting from living in a context where Islam is a minority, which presents challenges and dilemmas when it comes to redefining their religiosity and identity as Muslim women. Indeed, this suggests that the second generation do not follow a linear model of cultural assimilation. Instead, they reinforce their self-image as “bearers” of a transformed religiosity that they construct in their daily lives. This is precisely where the originality of this article lies.


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