This article starts from the widespread opinion that poets are liars to analyze Nietzsche's paradoxical position in relation to the critique of the will to truth: on the one hand, his denunciation of the falsity ingrained in the most sublime epistemological and moral ideals of our tradition; on the other hand, the reconstitution of the genesis of intellectual probity inherent to modern scientific consciousness as a sublimated translation of Christian veracity.In conclusion, in a tension between Nietzsche and Goethe, it interprets the teaching of the eternal return as a true poetic recreation of the world, which redeems it from hazardand the brutality of facts, and makes it possible to overcome nihilism.
O presente artigo parte da difundida opinião de que poetas são mentirosos para analisar a posição paradoxal de Nietzsche em relação à crítica da vontade de verdade: por um lado, sua denúncia da falsidade entranhada nos ideais epistemológicos e morais mais sublimes de nossa tradição; por outro lado, a reconstituição da gênese da probidade intelectual inerente à consciência científica moderna como tradução sublimada da veracidade cristã.Em conclusão, num tensionamento ente Nietzsche e Goethe, interpreta o ensinamento do eterno retorno como verdadeira recriação poética do mundo, que oredime do acaso e da brutalidade dos fatos, e torna possível a superação do niilismo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados