Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Paratraduções de Machado de Assis para o espanhol: quando o tradutor fala sobre a tradução

Juliana Aparecida Gimenes

  • English

    This paper aims to discuss the paratranslations of seven works of Machado de Assis into Spanish language. Since this is a broad theme, our attention will focus on translators' manifestations regarding the work they have translated, particularly, when translators make themselves visible and vocal about the text they have in hands. So far, it was possible to notice four guidelines in paratexts: (i) the translator expresses their point of view of author Machado de Assis; (ii) there is often a contextualization of the Brazil portrayed in the novels and short stories; (iii) analysis of the characters in order to build a panoramic view of the main Machadian types and (iv) the geopolitical role of the literary translation. These are issues that go beyond the literary (DERRIDA, 2014). Genette (2009), Yuste Frías (2015) and Esteves (2014) were the theoretical basis for our analysis. We assume, therefore, that no reader of Machado de Assis in Spanish language, in particular the reader-translator, come from a point of «no previous reading». Before readers even start the text itself, the paratranslations have already invited the reader to enter the world of Machado.

  • português

    O presente trabalho tem como objetivo geral discutir paratraduções de sete obras de Machado de Assis em língua espanhola. Como se trata de um tema amplo, nossa atenção se concentrará nas manifestações dos tradutores sobre a obra que traduzem, ou seja, quando os tradutores se fazem visíveis e discursam sobre o texto que têm em mãos. Até agora foi possível notar quatro orientações nos paratextos: (I) o tradutor expressa sua visão sobre Machado de Assis; (II) há frequentemente urna contextualização do Brasil retratado nos romances e contos; (III) análises das personagens a fim de construir urna visão panoramica dos principais tipos machadianos e (IV) o papel geopolítico que a tradução de literatura pode desempenhar. São questões que vão para além do literário (DERRIDA, 2014). Fundamentam nossas análises Genette (2009), Yuste Frías (2015) e Esteves (2014). Assumimos, portanto, que nenhum leitor de Machado de Assis em língua espanhola, em especial o leitor-tradutor, parte de urna «leitura zero». Antes mesmo de entrar no texto propriamente dito, as paratraduções já convidaram o leitor a entrar no mundo machadiano.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus