Às vésperas do Vaticano II uma carta coletiva de bispos apresentava um concílio como «a concretização, particularmente expressiva, do que se passa, de maneira mais ou menos despercebida, na vida do povo de Deus». Essa definição poderá também ser aplicada à futura reunião episcopal de Puebla, que tem alguma coisa em comum com os «concílios regionais» dos primeiros séculos, os quais recolhiam a experiência apostólica das Igrejas locais, com seus problemas e suas vivências. Parafraseando Roger Aubert podemos dizer que os bispos irão «como testemunhas da fé e, por esse título, falam não somente em seu nome, mas como representantes (no sentido antigo e não parlamentar do termo) de suas dioceses, testemunhando a fé de seus fiéis e também as realidades apostólicas desses últimos»...
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