A tensão entre ideal evangélico e realidade humana se faz sentir de modo particularmente doloroso na vivência matrimonial. Tudo se espera desta chance única de encontrar a felicidade. No entanto, o fracasso está aí, hoje como ontem, e ainda será assim amanhã. E’ inerente à condição humana, na coexistência do “já” e do “ainda não”. Seria ilusão pensar que o rompimento matrimonial fez sua entrada no mundo ocidental no século XIX, com a separação entre Igreja e Estado, e com a progressiva introdução do divórcio civil. O divórcio é uma forma de rompimento. Existem outras: a coexistência sob o mesmo teto sem convivência conjugal, o desquite...
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados