Facundo Guadagno Balmaceda, Nicolás Axel di Paola
En numerosas publicaciones, el filósofo y economista Friedrich von Hayek postuló que una sociedad basada en ideas constructivistas, racionalistas e intervencionistas solo puede llevar a la servidumbre, por lo que el camino deseable que debe seguirse es el del orden espontáneo. Esto indica que los fines y estados alcanzados benefician al conjunto de la sociedad sin que estos, necesariamente, lo hayan deseado de forma deliberada. Económicamente, se trata de un abordaje irrestricto del individualismo metodológico. En este trabajo se realizará una elucidación de esta teoría y se manifestarán los problemas que posee, además de examinar si resulta útil como concepción analítica para estudiar el cambio social. Concluimos que semánticamente es vaga, no ofrece mecanismos causales, es inútil para el análisis económico, y simplemente se trata de una sofisticada justificación del conservadurismo a través de abstracciones filosóficas.
Em numerosas publicações, o filósofo e economista Friedrich von Hayek postulou que uma sociedade baseada em idéias construtivistas, racionalistas e intervencionistas só pode levar à servidão, de modo que o caminho desejável a seguir é o da ordem espontânea. Isto indica que os fins e estados alcançados beneficiam a sociedade como um todo sem necessariamente serem deliberadamente desejados por eles. Economicamente, esta é uma abordagem irrestrita ao individualismo metodológico. Neste artigo vamos elucidar esta teoria e destacar seus problemas, e examinar se ela é útil como uma concepção analítica para o estudo da mudança social. Concluímos que ela é semanticamente vaga, não oferece mecanismos causais, é inútil para a análise econômica e é simplesmente uma sofisticada justificativa do conservadorismo através de abstrações filosóficas.
In numerous publications, the philosopher and economist Friedrich von Hayek stated that a society based on constructivist, rationalist and interventionist ideas could only lead to serfdom. The desired path to follow is that of spontaneous order. This indicates that the ends and states achieved benefit society without having deliberately desired it. Economically, this is an unrestricted approach to methodological individualism. In this paper, we will elucidate this theory and highlight its problems and examine whether it is useful as an analytical conception for studying social change. We conclude that it is semantically vague, offers no causal mechanisms, is useless for economic analysis, and is simply a sophisticated justification of conservatism through philosophical abstractions.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados