Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de La figura de la víctima: genealogía y usos argumentativos

Omar Murad

  • español

    En nuestros días la figura de la víctima gobierna una buena parte de las intervenciones públicas de colectivos e individuos que no solo se asocian con minorías o grupos subalternos, sino que también gobierna el discurso de instituciones, colectivos e individuos que tienen un lugar consolidado en el statu quo. Una mirada rápida sobre la cuestión descartaría el uso de esta figura como una estrategia para generar agencia, puesto la víctima se caracteriza por su pasividad. Sin embargo, el caso es que su utilización en el espacio público habilita ciertas prerrogativas en el agente que la invoca, al mismo tiempo que lo coloca en una posición que no necesariamente se caracteriza por su pasividad sino que, al contrario, la figura dota al agente de posibilidades de acción muy específicas. En particular, en este trabajo nos proponemos poner en discusión este punto de vista considerando algunos ejemplos de negacionismo en torno al carácter de la víctima en cuanto tal. La negación de la víctima a partir de la disputa de su posición por parte de sus victimarios nos pone sobre aviso de un tipo de intervención verbal que tiene como ámbito de discusión a la figura de marras.

    En este trabajo proponemos, por una parte, historizar esta figura a partir del trazado de su genealogía, utilizando como insumos teóricos los estudios de Rene Girard y, por la otra, analizar retóricamente algunos casos ejemplares en los que se hace visible el tipo de agencia que caracteriza su uso. Para ello, nos serviremos de ejemplos tomados de la literatura de la historia y de las ciencias sociales y del movimiento feminista.

  • English

    Nowadays, the figure of victim rules several public interventions of individuals and collectives that not only belong to minorities and subaltern groups, but also it rules institutional, collective and individual discourses, that have a consolidated place in the statu quo. A quick look over this issue discards using this figure as a strategy of agency due to a victim is characterized by its passivity. However, the case is that its use in the public space able to certain prerogatives in the agent that invokes it and, at same time, it puts him or her in a position that is not necessarily characterized by its passivity but, on the contrary, this figure endows to the agent with very specific possibilities of action. Specifically, in this work we propose put into question this point of view considering a few examples of negationism about the character of the victim in such. The negation of the victim through the means of disputing its position by its aggressor attracts our attention a kind of verbal intervention that uses the figure of the victim.

    In this work we propose, on the one hand, to historicize this figure making its genealogy based on Rene Girard’s studies about sacrifice and, on the other hand, to analyze rhetorically a few exemplary cases that visibilizes the type of agency that characterize its use. To do that we take examples from history and social sciences literature and the feminism movement.

  • português

    Em nossos dias, a figura da vítima governa boa parte das intervenções públicas de grupos e indivíduos que não apenas se associam a minorias ou grupos subordinados, mas também governa o discurso de instituições, grupos e indivíduos que têm um lugar consolidado no status quo Uma rápida olhada na questão excluiria o uso dessa figura como estratégia para gerar agência, uma vez que a vítima é caracterizada por sua passividade. No entanto, o caso é que seu uso no espaço público permite certas prerrogativas no agente que o invoca, enquanto o coloca em uma posição que não é necessariamente caracterizada por sua passividade, mas, pelo contrário, a figura confere agente de possibilidades de ação muito específicas. Em particular, neste trabalho, propomos discutir esse ponto de vista, considerando alguns exemplos de negação em relação ao caráter da vítima como tal. A negação da vítima da disputa de sua posição por seus autores nos alerta sobre um tipo de intervenção verbal que tem como espaço de discussão a figura de marras.

    Neste trabalho, propomos, por um lado, historiar essa figura a partir do traçado de sua genealogia, utilizando como entradas teóricas os estudos de René Girard e, por outro, analisar retoricamente alguns casos exemplares nos quais o tipo de agência que caracteriza seu uso se torna visível. Para isso, usaremos exemplos extraídos da literatura de história e ciências sociais e do movimento feminista.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus