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Vivência de peritos criminais sobre vestígios forenses não preservados por profissionais da saúde e segurança

    1. [1] Universidade Federal da Paraíba

      Universidade Federal da Paraíba

      Brasil

    2. [2] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
    3. [3] Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Localización: Rev Rene, ISSN-e 2175-6783, Vol. 23, Nº. 1, 2022
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Criminal experts’ experience on forensic traces not preserved by health and safety professionals
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Objetivo: desvelar a vivência de peritos sobre vestígios não preservados por profissionais da saúde e segurança. Métodos: pesquisa qualitativa desenvolvida com 27 peritos criminais por meio de entrevista telefônica. Os dados foram processados no Software IraMuTeQ e analisados pela Classificação Hierárquica Descendente. Resultados: foram obtidas quatro classes temáticas que evidenciaram a existência de lacuna de comunicação com o serviço pré-hospitalar vivenciada pelos peritos, os quais acreditam ser necessário treinamento desses profissionais e dos policiais. Nos casos de diferenciação entre suicídio e homicídio, os peritos vivenciam a mobilização do cadáver, além da retirada de arma do local original. Os profissionais da saúde descaracterizam o corpo da vítima e deixam no local objetos do cuidado em saúde, como luvas e seringas, enquanto os policiais descaracterizam a cena, movimentam objetos e não isolam a cena adequadamente. Conclusão: os peritos vivenciam vestígios forenses não preservados pelos profissionais de saúde e segurança na posição dos objetos e do corpo da vítima, sentem lacuna de comunicação e apontam a necessidade de treinamento e sensibilização dos profissionais. Contribuição para a prática: os achados podem redirecionar o treinamento de policiais e profissionais de saúde que atuam com situações de crime.

    • English

      Objective: to unveil experts’ experiences on traces not preserved by health and safety professionals. Methods: qualitative research developed with 27 criminal experts through telephone interview. Data were processed in IraMuTeQ and analyzed by the Descending Hierarchical Classification. Results: four thematic classes were obtained that evidenced the existence of a communication gap with the pre-hospital service experienced by experts, who believe that training of these professionals and police officers is necessary. In cases of differentiation between suicide and homicide, experts experience corpse mobilization, in addition to weapon removal from the original location. Health professionals mischaracterize the victim’s corpse and leave health care objects, such as gloves and syringes, in place, while police mischaracterize the scene, move objects and do not adequately isolate the scene. Conclusion: experts experience forensic traces not preserved by health and safety professionals in the position of objects and the victim’s corpse, feel a communication gap and point out the need for training and awareness of professionals. Contribution to practice: the findings can redirect the training of police officers and health professionals who work with crime situations.


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