El estudio indaga cómo se traducen los conceptos de género y sexualidad en proyectos de educación orientados a la juventud. Dos vídeos han formado el corpus documental de la investigación: Minha vida de João y Era uma vez outra Maria, ambos producidos por Organizaciones No Gubernamentales. Realizamos trabajos de descripción de video, análisis de contenido, así como de imágenes, acompañados de entrevistas con sus productores. Los resultados desvelaron que los materiales actúan como un dispositivo de la biopolítica, puesto que establecen un currículo "políticamente correcto", presentando una forma ideal de vivir la sexualidad en la juventud. Concluimos que los vídeos son prescriptivos y restringen una reflexión más profunda sobre el tema, limitando las posibilidades de cambio o ruptura en relación con los modelos más tradicionales de género y sexualidad.
The study inquires how the concepts of gender and sexuality are translated into education projects aimed at young people. Two videos formed the documentary corpus of the investigation: Minha vida de João and Era uma vez outra Maria, both produced by Non-Governmental Organizations. We carried out works of video description, content analysis –as well as images–, and interviews with their producers. The results revealed that the materials act as a biopolitical device, since they establish a "politically correct" curriculum, presenting an ideal way of living sexuality in youth. We concluded that the videos are prescriptive and restrict a deeper reflection, limiting possibilities of change or rupture in relation to more traditional models of gender and sexuality.
O estudo indaga como se traduzem os conceitos de gênero e sexualidade em projetos de educação direcionados aos jovens. Dois vídeos formaram o corpus documental da investigação: Minha vida de João e Era uma vez outra Maria, ambos produzidos por Organizações Não Governamentais. Realizamos trabalhos de descrição dos vídeos, análise de conteúdo, assim como das imagens, acompanhados de entrevistas com seus produtores. Os resultados revelaram que os materiais podem ser considerados como dispositivos de biopolítica, pois estabelecem um currículo “politicamente correto”, apresentando uma forma ideal de viver a sexualidade na juventude. Concluímos que os vídeos são prescritivos e restringem uma reflexão mais profunda acerca do tema, limitando possibilidades de mudança ou ruptura em relação aos modelos mais tradicionais de gênero e sexualidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados