Em artigo anterior, Pinto, P. (2005) documentou oito casos de mini -supercélulas (SC) observadas em Portugal continental, cinco dos quais por identificação directa com o modelo conceptual adoptado, baseado em imagens de radar, e os restantes pela natureza dos relatos efectuados pela população em geral e observações radar. De acordo com literatura referente à ocorrência de perturbações do mesmo tipo em regiões com uma climatologia sinóptica semelhante à correspondente à área de cobertura dos radares nacionais, os elementos observacionais mais relevantes para a identificação de condições sinópticas favoráveis à formação de SC, são o valor do CAPE e a natureza do “wind shear”; o BRN, “Bulk Richardson number”, que se refere à relação entre o valor do CAPE (m2s-2) e o do “Wind Shear” (m2s-2), tem sido referenciado como importante para a mesma avaliação.
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