Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


«A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia»: Exigências de reciprocidade na assinatura de tratados entre Portugal e Espanha do Congresso de Utreque ao Tratado de Madrid

    1. [1] Universidade de Lisboa

      Universidade de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Revista de Historia Moderna: Anales de la Universidad de Alicante, ISSN-e 1989-9823, ISSN 0212-5862, Nº 40, 2022 (Ejemplar dedicado a: El poder en los discursos visuales de la Edad Moderna / coord. por David Bernabé Gil, Mar García Arenas), págs. 63-84
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • «A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia». Reciprocity requirement in the signing of treaties between Portugal and Spain from the Utrecht Congress to the Treaty of Madrid
    • «A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia». Exigencias de reciprocidad en la firma de tratados entre Portugal y España desde el Congreso de Utrecht al Tratado de Madrid
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El objetivo principal de este artículo es analizar cómo el formulario protocolar establecido en el tratado luso-español en el Congreso de Utrecht de 1715 contribuyó al establecimiento de un nuevo modelo de relación entre las dos cortes ibéricas. En sus memorias, el embajador de D. João V, D. Luís da Cunha, destacó el hecho de que logró, junto con su colega, el Conde de Tarouca, que por primera vez en un convenio con España se redactó una copia en portugués, en la cual precedió el nombramiento del Rey de Portugal y las firmas de sus representantes. La casualidad, la distracción o el desconocimiento del diplomático de Felipe V en esa materia o la efectiva intencionalidad resultante de los diversos esfuerzos realizados en este sentido por la diplomacia portuguesa durante aquel encuentro internacional es algo que no ha sido del todo esclarecido. Sin embargo, nos interesa más el énfasis dado por el embajador a esta cuestión, ya que nos parece revelar la necesidad de camuflar las derrotas políticas en este acuerdo o incluso de atenuar la periferia portuguesa en ese congreso. Por otro lado, también inauguró el que fue uno de los principales pilares de la estrategia trazada por D. João V para garantizar una mayor proyección en el panorama de las casas gobernantes europeas, utilizando la diplomacia para reclamar prerrogativas de naturaleza ceremonial relacionadas con el simbolismo y la dignidad real, que se extenderían naturalmente a la monarquía vecina. Así lo prueban las ocasiones consecutivas en que la corte de Lisboa reivindicó el mantenimiento del «modelo de Utrecht» junto a su homóloga madrileña, concretamente en los acuerdos negociados en 1725 y 1727 en el doble matrimonio ibérico, en el restablecimiento de la paz en 1737 y, por último, en el Tratado de Madrid de 1750, ocasiones que analizaremos en este trabajo.

    • English

      The main aim of this paper is to analyse how the protocol form established in the Luso-Spanish treaty at the congress of Utrecht in 1715 contributed to the establishment of a new model of relationship between the two Iberian courts. In his memoirs, Kings João V’s ambassador, D. Luís da Cunha, emphasised the fact that he and his colleague, the Count of Tarouca, managed to ensure that for the first time, in an agreement with Spain, a copy was written in Portuguese, in which the name of the King of Portugal and the signatures of his representatives preceded those of their pairs. Whether it was a haphazard, a distraction, just pure ignorance (on the part of Philip V’s diplomat), or a political opportunity dully taken by the Portuguese diplomats during that international meeting is not entirely clear. However, we are more interested in the emphasis given by the Portuguese ambassador to this matter, as it seems to reveal the need to camouflage the effective political defeats in this agreement, or even to mitigate the Portuguese peripheric position in that congress. On the other hand, it also inaugurates one of the main pillars of the strategy outlined by King João V to promote a greater projection within the European ruling houses, using diplomacy to claim ceremonial prerogatives related to symbolism and royal dignity, which would naturally extend to the neighbouring monarchy. This is proven by the consecutive times that the court of Lisbon claimed the maintenance of the «Utrecht model» from its Madrid counterpart, namely in the agreements negotiated in 1725 and 1727 on the Iberian double marriage, in the re-establishment of peace in 1737, and, finally, in the Treaty of Madrid in 1750, cases which we will analyse in this work.

    • português

      O objectivo principal deste artigo passa por analisar o modo como o formulário protocolar estabelecido no tratado luso-espanhol no congresso de Utreque em 1715 contribuiu para instituir um novo modelo de relacionamento entre as duas cortes ibéricas. Nas suas memórias, o embaixador de D. João V, D. Luís da Cunha, evidenciou o facto de ter conseguido, juntamente com o seu colega, o conde de Tarouca, que pela primeira vez num acordo com Espanha fosse redigido um exemplar em língua portuguesa, no qual precedeu a nomeação do rei de Portugal e as assinaturas dos seus representantes. O acaso, a distração ou a ignorância do diplomata de Filipe V naquela matéria ou a efectiva intencionalidade resultante dos vários esforços feitos nesse sentido pela diplomacia portuguesa ao longo daquele encontro internacional é algo que não ficou totalmente esclarecido. Contudo, interessa-nos mais a ênfase dada pelo embaixador a esta questão, por nos parecer revelar a necessidade de camuflar as derrotas políticas neste acordo ou até atenuar a perificidade portuguesa naquele congresso. Por outro lado, inaugura também aquele que foi um dos principais pilares da estratégia delineada por D. João V no sentido de garantir uma maior projecção no panorama das casas reinantes europeias utilizando a diplomacia para reclamar prerrogativas de natureza cerimonial relacionadas com o simbolismo e dignidade régia, o que estenderia, naturalmente, à monarquia vizinha. Provam-no as consecutivas vezes que a corte de Lisboa reivindicou a manutenção do «modelo de Utreque» junto da homóloga madrilena, nomeadamente nos acordos negociados em 1725 e 1727 no duplo matrimónio ibérico, no restabelecimento de paz em 1737 e, por fim, no Tratado de Madrid em 1750, ocasiões que analisaremos neste trabalho.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno