Brasil
In this essay we shall examine fields of knowledge, conceived as semiotic articulations of culture. Starting from assumptions related to the definition of field presented by Bakhtin (2003), we shall examine the semiotic articulations internal to the field itself – from which the comparison between literature and historiography will emerge. Reinterpreted, the concept of field will refer to conditions of production of an extended semiosis beyond the limits of each text, without the text being discarded as a unit of analysis. The conditions of textual production will be observed according to their connection to a specific enunciative praxis (Bertrand, 1993), and according to the understanding that each field corresponds to a stable way of mobilizing the esthesia of language. Such stability will favour the apprehension of the ethos of literature and the ethos of historiography, each conceived as a specific corporal hexis (Fontanille, 2008).
Neste ensaio examinaremos campos do conhecimento, concebidos como articulações semióticas da cultura. Partindo de pressupostos relativos à definição de campo apresentada por Bakhtin (2003), atentaremos para as articulações semióticas internas ao próprio campo – do que despontará o cotejo entre a literatura e a historiografia. Reinterpretado, o conceito de campo remeterá a condições de produção de uma semiose alargada para além dos limites de cada texto, sem que o texto seja descartado como unidade de análise. As condições de produção textual serão observadas conforme a vinculação delas a determinada práxis enunciativa (Bertrand, 1993), e conforme o entendimento de que a cada campo corresponde um modo estável de mobilizar a estesia da linguagem. Tal estabilidade favorecerá a depreensão do éthos da literatura e do éthos da historiografia, concebidos cada qual como determinada hexis corporal (Fontanille, 2008).
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