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Resumen de Gesto teórico, gesto político. A semiótica diante dos Cultural Studies

Verónica Estay Stange

  • English

    Principle of pertinence, plane of immanence, objectifying distance: these are rules of semiotics perfectly integrated into the researcher’s methodology. These rules are presented as evidence in the face of relatively “neutral” objects from an ethical and political point of view. However, within the cultural phenomena that semiotics can consider as a “corpus”, there are some that challenge us directly, and in such a radical way that our first impulse would be to develop a militant discourse, far (far, really?) from the possibilities that this discipline offers us. Mass murders, crimes against humanity: how to refer to such “objects”, so axiologically marked, without breaking with the rules of analysis and at the same time without producing a “stiff”, cold, “dehumanized” discourse? To what extent is it possible in these cases to resort to the “theoretical gesture” characteristic of semiotics? Cultural Studies have tackled the problem head-on: motivated by a “political gesture”, the researcher builds his legitimacy around his direct involvement in the issues he is working on. In this context, the semiotician can only question the basis of his position, asking himself what he can contribute from his discipline, while respecting (or not) the principles that define it. This is the aim of this contribution, which presents a comparison between the semiotic perspective and the Cultural Studies’ approach, taking up previous reflections developed in collaboration with Raphaël Horrein. On this basis, I intend to address the challenges facing our discipline, as well as its possible contributions, in the face of “extreme” cultural phenomena linked to political violence.

  • português

    Princípio de pertinência, eixo da imanência e distância objetivante são regras da semiótica plenamente integradas à metodologia do investigador. São regras que se apresentam como evidentes frente a objetos relativamente “neutros”, do ponto de vista ético e político. No conjunto dos fenômenos culturais que a semiótica pode considerar como corpus, entretanto, alguns desses fenômenos interpelam-nos diretamente, e de modo tão radical que nosso primeiro impulso seria produzir um discurso militante, desviando-nos (realmente nos desviando?) das possibilidades que essa disciplina nos oferece. Assassinatos em massa, crimes contra a humanidade: como podemos nos referir a tais “objetos”, axiologicamente tão marcados, sem romper com as regras de análise e, ao mesmo tempo, sem produzir um discurso árido, insensível, desumanizado? Nesses casos, até que ponto é possível recorrer ao “gesto teórico” próprio da semiótica?Os Cultural Studies têm enfrentado o problema de frente. Motivado por um “gesto político”, o investigador constrói sua legitimidade com base em sua implicação direta nas problemáticas com que trabalha. Nesse quadro, o semioticista não pode deixar de questionar as bases de seu posicionamento, perguntando-se com que ele pode colaborar, dentro dos limites de sua disciplina, respeitando (ou não) os princípios que a definem. Esse é o objetivo desta contribuição, que coteja a perspectiva semiótica e o enfoque dos Cultural Studies, retomando reflexões desenvolvidas previamente em colaboração com Raphaël Horrein. A partir dessas reflexões, proponho-me a abordar os desafios que se colocam para nossa disciplina, bem como suas possíveis contribuições frente a fenômenos culturais “extremos”, vinculados à violência política.


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