Há dezenove anos, vítima de câncer, em meio a dores atrozes, agonizava um jovem militante de Ação Católica. Tomado pelo sofrimento, dolorido da cabeça aos pés a ponto de incomodar-lhe, como aguda alfinetada, o mais leve barulho e até mesmo o brilho da luz, era nos pobres que este jovem cristão pensava. Nos pobres e na Igreja. Pelos pobres e pela Igreja oferecia seus sofrimentos. Este fato passado num escuro e silencioso quarto de hospital prenunciava como autêntica profecia aquela opção que, anos depois, a Igreja faria e que passaria a servir de bússola para sua marcha em nosso Continente: a opção preferencial pelos pobres...
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