Revisamos criticamente a colonialidade das abordagens comunicacionais brasileiras com base nos cinco livros de Teorias da Comunicação mais citados no Brasil. Essa autocrítica localiza a hybris do ponto zero de tais narrativas, que delimita apenas um depois da modernidade, com o surgimento de fenômenos massivos somados aos avanços técnicos das mídias e à especialização profissional das habilitações de Comunicação. Investigamos como o paradigma dominante colonial moderno se manifesta discursivamente nos livros. Predominam abordagens estadunidenses e europeias, formuladas por homens brancos, que configuram um cânone tradicionalmente perpetuado no ensino de Comunicação no Brasil. Isso reforça e evidencia a relação mútua entre colonialidade do poder, do saber e do gênero, incidindo sobre e formatando uma geopolítica do conhecimento
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