Bruna da Silva Andrade, Mauro Henrique Soares da Silva, Ademir Kleber Morbeck de Oliveira, Cleber José Rodrigues Alho
As formações florestais não inundáveis do Pantanal, localmente conhecidas como cordilheiras e capões, contribuem para a manutenção da biodiversidade. Este estudo objetivou analisar a composição vegetacional e estrutura vertical de duas cordilheiras e um capão no Pantanal do Abobral, Mato Grosso do Sul. Nas três áreas amostrais, foi realizada a coleta e identificação do material botânico dos estratos herbáceo, arbustivo/subarbustivo e arbóreo e elaboração de pirâmides de vegetação. As formações apresentaram característica de floresta secundária, com estrutura vertical e dinâmicas distintas, influenciadas pelo manejo e ocupação da área, como a presença de gado, passagem de fogo e retirada seletiva de madeira, indicando que, embora aparentemente preservadas, essas áreas sofrem influência de ações antrópicas em suas dinâmicas biogeográficas.
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