Los saberes para regular el autismo en Colombia: una aproximación crítica desde la postura de Michel Foucault

• Autores: Juan Montero Martínez
• Localización: Ciencias de la salud, ISSN-e 2145-4507, ISSN 1692-7273, Vol. 20, Nº. 3, 2022
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • The knowledge to regulate autism in Colombia: a critical approach from the position of Michel Foucault
  • O conhecimento para regular o autismo na Colômbia: uma abordagem crítica a partir da posição de Michel Foucault
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• Resumen
  • español

    Introducción: este artículo aborda la emergencia del autismo en Colombia y su relación con el modelo biomédico y cognoscitivo-comportamental. A lo largo del texto se cuestionan los relatos psiquiátricos y psicológicos basados en el ideal del progreso que exaltan los conocimientos actuales sobre los trastornos autistas y no tienen una posición crítica frente a los tratamientos contemporáneos. De ahí que la base teórico-metodológica sea la propuesta sociohistórica de Michel Foucault, que problematiza las condiciones de posibilidades de los saberes expertos, como la psicología y la psiquiatría. Desarrollo: con base en un recorrido histórico del trastorno autista en Estados Unidos, desde la década de los cuarenta hasta la primera década del 2000, se muestra cómo los modelos psiquiátricos y psicológicos norteamericanos de 1980 fueron adoptados por Anthiros, una institución especializada en el tratamiento del autismo. A su vez, se evidencia cómo desde mediados de 1990, Anthiros visibilizó los trastornos autistas por medio de la prensa y permitió que algunos padres de los sujetos con esta condición interiorizaran y reprodujeran las explicaciones biomédicas y comportamentales, lo que constituyó el surgimiento de los padres y las madres expertas a principios del siglo XXI. Conclusiones: los cuidadores expertos no necesitan un profesional de la salud para reproducir los postulados biomédicos y comportamentales, lo que los convierte en los nuevos promotores de la conciencia del espectro autista en todo el país.

  • português

    Introdução: este artigo aborda a emergência do autismo na Colômbia e sua relação com o modelo biomédico e cognitivo-comportamental. Ao longo do texto, serão questionados os relatos psiquiátricos e psicológicos baseados no ideal de progresso, que exaltam os conhecimentos atuais sobre os transtornos autistas e não possuem uma posição crítica em relação aos tratamentos contemporâneos. Assim, a base teórico-metodológica deste documento é a proposta sócio-histórica de Michel Foucault, que problematiza as condições de possibilidades de saberes periciais, como a psicologia e a psiquiatria. Desenvolvimento: a partir de um panorama histórico do transtorno autista nos Estados Unidos, das décadas de 1940 a 2010, mostra-se como os modelos psiquiátricos e psicológicos norte-americanos da década de 1980 foram adotados pela Anthiros, instituição especializada no tratamento do autismo. Ao mesmo tempo, mostra-se como, desde meados da década de 1990, Anthiros tornou os transtornos autistas visíveis na imprensa e permitiu que alguns pais de sujeitos com essa condição internalizassem e reproduzissem explicações biomédicas e comportamentais, o que constituiu o surgimento de pais e mães especialistas no início do século xxi. Conclusões: os cuidadores especialistas não precisam de um profissional de saúde para reproduzir os postulados biomédicos e comportamentais, o que os torna os novos promotores da conscientização do espectro autista em nível nacional.

  • English

    Introduction: This article analyzes the emergence of autism in Colombia and its relationship with the biomedical and cognitive–behavioral model. The theoretical-methodological basis of this document is Michel Foucault’s sociohistorical proposal, which problematizes the conditions of possibilities of expert knowledge, such as psychology and psychiatry. Development: It is shown how the 1980s American psychiatric and psychological models were adopted by Anthiros, an institution specialized in the treatment of autism, based on a historical overview of the autistic disorder in the United States, from 1940s to 2010s. It is also evident how since the mid-1990’s Anthiros made autistic disorders visible through the press and allowed some parents of subjects with this condition to internalize and reproduce the biomedical and behavioral explanations. Conclusions: Currently some parents do not need health professionals to reproduce the biomedical and behavioral postulates, which makes them the new drivers of autism awareness at the national level.