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A insustentável leveza das fronteiras: Clero Católico na Maçonaria e a questão do Anticlericalismo e do Antimaçonismo em Portugal

    1. [1] Universidad de Lisboa
  • Localización: REHMLAC: Revista de Estudios Históricos de la Masonería Latinoamericana y Caribeña, ISSN-e 2215-6097, ISSN 1659-4223, Vol. 3, Nº. 2, 2011 (Ejemplar dedicado a: III Symposium internacional de historia de las masonerías y las sociedades patrióticas latinoamericanas y caribeñas: MASONERÍA, INDEPENDENCIA, REVOLUCIÓN Y SECULARIZACIÓN), pág. 23
  • Idioma: español
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  • Resumen
    • A Igreja Católica iniciou a sua longa história de condenação pública da maçonaria a 28 de Abril de 1738, quando o Papa Clemente XII (1730‑1740) proibiu os católicos de se tornarem membros de lojas maçónicas, através da bula In eminenti apostolatus specula, que assinalava a incompatibilidade entre o juramento e o segredo das obediências maçónicas e a condição de cristão integrado na Igreja Católica Romana. O edital de 28 de Setembro de 1738, publicado nos conventos e paróquias do reino e do império, resume o diploma da Inquisição portuguesa, no qual os católicos residentes em Portugal eram admoestados a confessar e denunciar ao Santo Ofício a existência de assembleias maçónicas. Nele era proibida a participação dos católicos nas referidas assembleias de pedreiros-livres, sendo ordenada inquirição em todos os lugares, por parte de bispos, prelados superiores e inquisidores, para identificação dos transgressores. Apesar destes factos históricos, este trabalho pretende mostrar que há registos da entrada de padres e bispos católicos na Maçonaria portuguesa desde meados do século XVIII. 


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