Fazendo ruir o dispositivo da Maternidade e (re)inventando maternagens possíveis: Narrativas infames e potentes!

• Matias, Aline Gomes Tavares ^[1] ; Barone, María Antonella ^[1] ; Rodrigues, Alexsandro ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Espírito Santo

     Universidade Federal do Espírito Santo

     Brasil

     
• Localización: INTERthesis: Revista Internacional Interdisciplinar, ISSN-e 1807-1384, Vol. 18, Nº. 1, 2021, pág. 5
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Crashing the Maternity Device and inventing possible maternities: Infamous and powerful narratives!
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• Resumen
  • English

    As an effect of reflections inspired by the authors' master's and doctoral research process, this article was born. In him, the dispositif of motherhood is problematized by your effects in bodies and in subjectivities. In a critical exercise of thought, the device of motherhood is understood, here, in its historical dimensions of hegemonic motherhood, in its relationship with the expansion of capitalism and with the discourses of truth legitimized by the sciences. But, mainly, for the narratives of lives, practices and tactics of bodies that, even though crossed by the dispositif of motherhood, daily create deviations, engender other multiple possibilities of being and existing.The authors sought to analyze bodies that go beyond the condition of women and binary and identity logic, through memories, meetings and fragments of narratives distributed in the media. In general, the political bet is that the maternity device affects all bodies, even when they’re not caring and/or mothering.

  • português

    Como efeito de reflexões inspiradas pelo processo de pesquisa de mestrado e doutorado das autoras, parimos este artigo. Nele, problematizamos o dispositivo da maternidade com seus efeitos sobre nossos corpos e subjetividades. Perseguimos trilhas e tensionamentos daqueles que extrapolam a condição mulher e as lógicas binárias e identitárias. Num exercício crítico do pensamento, buscamos fazer ruir o dispositivo da maternidade, compreendendo as dimensões históricas da maternidade hegemônica, sua relação com a expansão do capitalismo e com os discursos de verdade legitimados pelas ciências. Mas, principalmente, pelas narrativas de vidas, práticas e táticas de corpos que, ainda que atravessados pelo dispositivo da maternidade, cotidianamente criam desvios, engendram outras múltiplas possibilidades de ser e existir. O campo, como dimensão de análises, se faz acontecer permeado por memórias, encontros, e fragmentos de narrativas distribuídos nos meios de comunicação. A aposta política deste artigo se faz acontecer, à medida que compreende que o dispositivo da maternidade atinge a todes nós, ainda que não nos encontremos no exercício de cuidar e maternar outro corpo.