Setúbal (Santa Maria da Graça), Portugal
Socorro, Portugal
Devido à pandemia foi necessário mudar para o sistema de ensino de presencial para a distância. Face a esta mudança, a presente investigação tem por objetivo aferir a satisfação dos alunos com à qualidade do ensino à distância. Foram realizados 314 inquéritos online, dirigidos a estudantes de turismo de diferentes níveis de ensino.
Os dados permitem conhecer a satisfação dos alunos e fragilidades que identicam. Em termos gerais, apura-se, através das opiniões dos alunos que as aulas online tendem a ser satisfatórias, uma vez apresentam mais aspetos positivos do que negativos. No entanto, apenas 19% referem conseguir aprender por meios tecnológicos. Como benefícios são identificados os elementos do conforto, da não exposição ao vírus e da dispensabilidade da deslocação. Como elementos negativos são identicadas as questões da falta de contato com professores e colegas, da sobrecarga de trabalho, da facilidade em copiar, da extensividade das aulas, da facilidade de distração e da invasão de privacidade com a obrigatoriedade do uso de som e câmaras. Na análise das tecnologias utilizadas, verifica-se uma tendência para a utilização de PowerPoint, Kahoot, Padlet, Google forms, Quizizz e Mentimeter.
Acredita-se que, no futuro, os professores de turismo devam ser questionados sobre as metodologias utilizadas e as dificuldades vivenciadas, assim como a criação de novas ferramentas de formação e avaliação para alunos de curso de turismo. Complementarmente, identifica-se a necessidade de serem analisadas potenciais diferenças entre disciplinas/unidades curriculares e a planificação das respetivas aulas.
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