Eficácia do uso dos corticosteroides como terapia adjuvante no choque séptico

• Leite, Wellington Felipe ^[1] ; Medeiros Filho, Osman Batista de ^[2] ; Sousa, Milena Nunes Alves de ^[2]
  1. [1] Faculdades Integradas de Patos
  2. [2] Centro Universitário de Patos
• Localización: Brazilian Journal of Production Engineering - BJPE, ISSN-e 2447-5580, Vol. 8, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: Número Regular (Janeiro - Março)), págs. 92-106
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Effectiveness of the use of corticosteroids as adjuvant therapy in septic shock
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    Context: Septic shock is a state of acute circulatory failure combined with an infectious focus or with a predominance of an endotoxic component. Corticosteroid therapy has been used with the main focus on hypoperfusion. Corticosteroids are a class of drugs synthesized on the basis of endocrine steroid hormones, which are produced and secreted by the cortex of the adrenal glands. However, the efficacy and safety of corticosteroid therapy in septic shock remains uncertain, as there are both reports of clinical improvement and serious adverse effects, such as superinfection and metabolic and neuromuscular effects. Objective: Given the above, the present study aims to evaluate the effectiveness of adjuvant therapy with corticosteroids in patients with septic shock in order to look for scientific evidence showing benefits of this treatment, as well as to establish, if positive, the management of according to the evidence, of corticosteroids in this pathology. Method: It is characterized as an Integrative Review, in which the articles were selected on the Virtual Health Library platform, in which 460 articles were identified, but after applying the filters and selection criteria, 39 were selected among them. Results: The country that was the target of studies on such behavior was the United States. These studies were carried out more frequently in 2017, 2018 and 2019. After analyzing the data, it was suggested that this therapy was related to a faster reversal of shock and a reduction in the days of vasopressor use,in addition to decreasing the length of stay in the ICU. However, there are risks of adverse effects. Conclusion: Therefore, it was concluded that patients who are candidates for this treatment are those with greater severity and/or who do not respond primarily to resuscitation with fluids and vasoactive drugs. Furthermore, the use of these medications must be individualized, consideringthe phenotype and genotype of each patient.

  • português

    Contexto: O choque séptico consiste em um estado de falência circulatória aguda somada a um foco infeccioso ou com predomínio de componente endotóxico. Os corticosteroides são uma classe de fármacos sintetizados com base em hormônios esteroides endócrinos e tem sido usados com foco na hipoperfusão. Entretanto, a eficácia e a segurança da terapia com corticosteroides no choque séptico ainda permanecem incertas, visto que existem tanto relatos de melhora clínica quanto de efeitos adversos graves. Objetivo: Este estudo objetiva avaliar a eficácia da terapia adjuvante com corticosteroides em pacientes com choque séptico a fim de procurar se há evidências científicas que apresentem benefícios desse tratamento, bem como estabelecer, se positivo, o manejo, de acordo com as evidências, nessa patologia. Método: Caracteriza-se como uma Revisão Integrativa, a qual os artigos foram selecionados na plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde, em que foram identificados 460 artigos, porém foram selecionados 39 dentre estes. Resultados: Esses estudos foram realizados com mais frequência nos anos de 2017, 2018 e 2019. Após a análise dos dados, sugeriu-se que essa terapêutica se relacionou com uma reversão mais rápida do choque, diminuição dos dias de uso de vasopressores e diminuem o tempo de internação em UTI. Contudo, existem riscos de efeitos adversos. Conclusão: Com isso, concluiu-se que os pacientes candidatos a esse tratamento são aqueles com maior gravidade e/ou que não respondem primeiramente a ressuscitação com fluidos e drogas vasoativas. Ademais o uso dessas medicações deve ser individualizado, levando-se em consideração o fenótipo e o genótipo de cada paciente.