Este trabalho revisita a teoria marxianado valor com vistas ao entendimento da produção de valor no capitalismo contemporãneo, ressaltando, para isso, a importância do trabalho socialmente qualificado e da propaganda. Relacionam essas novas formas de produção de valor com a indústria cultural, investigando as razões que determinam a hegemonia das produções e significados culturais estadunidenses e europeus em relação àqueles dos espaços sociais periféricos. Analisam-se os motivos que impelem à legitimação de determinados perfis subjetivos demandados dos indivíduos de acordo com a situação objetiva que ocupam na estrutura social. Conclui-se que a hegemonia cultural dos países centrais e os modelos de subjetividade legitimados universalmente estão relacionados à nova forma de agregação de valor pelo trabalho socialmente mais qualificado, o que implica a rejeição da tese da superação do paradigma do trabalho pelo paradigma da linguagem.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados