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Agricultura biológica portuguesa e convencionalização: fatores determinantes da escolha de práticas sustentáveis

  • Autores: I. Dinis, Jose de Almeida Brites
  • Localización: Territorios rurales, agriculturas locales y cadenas alimentarias: 16-17 octubre 2014, Palencia, 2014, ISBN 978-84-9048-285-8, pág. 345
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Na maioria das definições de agricultura biológica ressalta uma visão holística queagrega a produção de qualidade com práticas sustentáveis e de impacto positivo na conservaçãodos recursos, da biodiversidade e do bem estar animal. Os seus valores fundadoresestavam ainda associados à produção de pequena escala, à minimização na utilização defatores externos, à policultura e a circuitos comerciais curtos. Nas últimas duas décadas aagricultura biológica cresceu muito rapidamente verificando se uma subordinação dos seusvalores às forças do mercado. Observou-se uma maior especialização, um aumento de escala,o envolvimento das grandes empresas multinacionais de fatores e a inserção no comércioglobal. Esta convencionalização, bem como as normas de certificação a ela associadas, centradasbasicamente na proibição da aplicação de pesticidas e adubos químicos de síntese,pode pôr em causa a visão da agricultura biológica como uma alternativa mais sustentávelface à agricultura convencional. Tendo em conta que, no discurso teórico e político, os valoresbásicos da agricultura biológica são relativamente consensuais, subsiste o desafio decompreender como é que esta pode crescer, incorporar novos atores e tecnologias e integrar--se nos mercados globais, sem perder a sua coerência interna e sem se afastar demasiadodesses seus valores fundamentais, já que, na perspectiva de mercado a agricultura biológicanão é mais do que um rótulo baseado em padrões que especificam condições de produção,transformação, certificação e controlo, destinada a satisfazer um nicho de mercado que valorizaessas características. A existência de alternativas é algo de positivo para o mercado enesta perspectiva, a certificação constitui, pois, um especto chave.A hipótese da convencionalização e o seu estudo empírico têm sido abordados por diversosinvestigadores em diversas partes do mundo mas, em Portugal, a literatura sobre este temaé escassa. Neste trabalho pretende-se identificar quais os fatores que condicionam a escolhados agricultores biológicos portugueses por práticas mais sustentáveis que vão paraalém dos estritos limites impostos pela certificação. A partir dos dados de um questionárioaplicado a uma amostra de 170 agricultores biológicos certificados, italianos e portugueses,estimou-se um modelo probabilístico que permite concluir que práticas mais sustentáveisocorrem com maior probabilidade em agricultores que se dedicam à agricultura biológica hámais tempo, sobretudo mulheres. Também a dimensão da exploração, a forma de exploração,a existência de alguns tipos de atividades complementares à agricultura e as fontes de informaçãousadas pelos agricultores condicionam a adoção de tais práticas.


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