Brasil
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Analisamos no artigo os discursos de quatro “forrozeiras” de Fortaleza-CE acerca de quatro músicas de forró eletrônico que tratam de relações de gênero. A despeito da ideia de que as letras de forró limitam a mulher a uma condição fetichizada e submissa, muitas composições trazem uma mulher que vai além da “igualdade de gênero”. Ao tentarem desconstruir uma submissão histórica do gênero feminino, propõem uma disputaem que ela se sobrepõe a ele, reproduzindo a lógica hierárquica tida como “machista”, masàs avessas. Tendo por base teórica o conceito de representações sociais trazido pelos Estudos Cultuais (Stuart Hall) e pela Psicologia Social (Serge Moscovici), analisamos as possíveis identificações das entrevistadas com as representações de “feminino” e “masculino” apresentadas em músicas de forró difundidas massivamente pelos meios de comunicação de Fortaleza. Propomos possíveis relações desses discursos com aspectos sócio-culturais da formação e da vida cotidiana das entrevistadas.
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