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Resumen de From art to the expressive aesthetic dimension in a scenario of (un)sustainability

Alexandre de Oliveira

  • español

    El cambio en las condiciones de producción y el consecuente cambio en los sistemas de intercambio de bienes y valores, llevaron a las sociedades contemporáneas a un proceso de organización política, social, económica y cultural altamente complejo. Los ecosistemas concebidos, dada su interdependencia y sofisticación, impiden toda posibilidad de un análisis compartimentado y fragmentado acerca de las implicaciones para las construcciones subjetivas de los humanos que, en diferentes tiempos y espacios, emprendieron esfuerzos físicos, críticos y creativos para llevar a cabo tal intento. Aunque, los resultados de tal empresa, afectaron a las sociedades en diferentes etapas y de diferentes maneras, es clara la necesidad de una revisión de los paradigmas fundacionales, una vez que la acumulación y la consecuente distribución igualitaria de los resultados del esfuerzo emprendido, fueron operados mediante el saqueo, la esclavitud, la explotación y la exclusión en un movimiento continuo y ad infinitum que hace de las desigualdades el pilar del Antropoceno. En ese contexto, este texto se propone problematizar las formas de apropiación de las subjetividades en el ámbito del arte, considerando la vinculación de este campo con los valores dominantes y las constantes actualizaciones y vínculos, con miras a sustentar y alimentar una estructura de poder basada en paradigma de producción, circulación y consumo. La discusión, al señalar los límites y signos de agotamiento del modelo en cuestión, identifica construcciones subjetivas que, a pesar de operar en el espacio-tiempo contemporáneo, parecen resistir la expropiación de la fuerza creativa, operando en un movimiento que opone la temporalidad y la productividad lineal, al mismo tiempo que cuestiona los paradigmas dominantes, acentuando el modelo vigente con características expresivas, insurgentes y disruptivas. Es una construcción que se mueve hacia lo humano, tejiendo proyectos comunitarios que retoman la dimensión estética expresiva como posibilidad de cambio.

  • português

    A mudança nas condições de produção e a consequente mudança nos sistemas de troca de bens e valores, levaram as sociedades contemporâneas a um processo de orga-nização política, social, econômica e cultural altamente complexo. Os ecossistemas con-cebidos, dada a sua interdependência e sofisticação, impedem qualquer possibilidade de uma análise compartimentada e fragmentada sobre as implicações para as construções subjetivas dos humanos que, em tempos e espaços distintos, empreenderam esforços fí-sicos, críticos e criativos para realizar tais tentativas. Embora os resultados de tal emprei-tada tenham afetado as sociedades em diferentes estágios e de diferentes formas, é clara a necessidade de uma revisão dos paradigmas fundacionais, uma vez que a acumulação e consequente distribuição equitativa dos resultados do esforço empreendido foi operada por meio de saques, escravidão, exploração e exclusão em um movimento contínuo e ad infinitum que faz das desigualdades o pilar do Antropoceno. Nesse contexto, este texto pretende problematizar as formas de apropriação das subjetividades no campo da arte, considerando o vínculo desse campo com os valores dominantes e as constantes atuali-zações e vínculos, com vistas a sustentar e alimentar uma estrutura de poder baseado no paradigma da produção, circulação e consumo. A discussão, apontando os limites e si-nais de esgotamento do modelo em questão, identifica construções subjetivas que, apesar de operarem no espaço-tempo contemporâneo, parecem resistir à expropriação da força criativa, operando em um movimento que opõe temporalidade e produtividade linear, ao mesmo tempo em que questiona os paradigmas dominantes, enfatizando o modelo atual com características expressivas, insurgentes e disruptivas. É uma construção que caminha para o humano, tecendo projetos comunitários que assumem a dimensão estética expres-siva como possibilidade de mudança.

  • English

    The change in production conditions and the consequent change in the ex-change systems for goods and values, led contemporary societies to a highly complex pro-cess of political, social, economic and cultural organization. The conceived ecosystems, given their interdependence and sophistication, prevent any possibility of a compartmen-talized and fragmented analysis about the implications for the subjective constructions of humans who over different times and spaces, undertook physical, critical and creative efforts to carry out such an intent. Although, the results of such an undertaking, affected societies at different stages and in different ways. Therefore, the need for a review of the founding paradigms is clear, once it the accumulation and the consequent equal sharing of the results of the efforts undertaken, were operated by means of looting, slavery, exploita-tion and exclusion in a continuous and ad infinitum movement that makes inequalities the mainstay of the Anthropocene. Towards that backdrop, this text proposes to problematize the forms of appropriation of subjectivities within the scope of art, considering the link of this field with the dominant values and the constant updates and links, with a view to supporting and feeding a power structure based on paradigm of production, circulation and consumption. The discussion, while indicating the limits and signs of exhaustion of the model in question, identifies subjective constructions that, despite operating in con-temporary time space, seem to resist the expropriation of creative force, operating in a movement that opposes temporality and linear productivity, at the same time that ques-tions the dominant paradigms, stressing the current model with expressive, insurgent and disruptive characteristics. It is a construction that moves towards humans, weaving com-munity projects that take up the expressive aesthetic dimension as a possibility for change


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