Este artigo é baseado numa intensa e prolongada experiencia de observa <;ao participante realizada no Assen tamento Jacaré-Curituba do Movimento dos Trabalha dores Rurais Sem Terra (MST), Sertao do Nordeste brasileiro. O espa<;o de reflexao pro posto debru<;a -se sobre as «margens» do Atlantico, no sentido de expressar formas de democracia que estao em curso, a margem das teorias e concepçoes políticas e sociológicas dominantes. Neste sentido, pretende-se trazer urna perspectiva de lutas sociais, forjada por mulheres camponesas que, ao romperem com as mais diversas formas de cxclusao, estao a derrubar as cercas dos «latifúndios sociais». Deste modo, ao se inserirem na Juta pela reforma agrária do Brasil, estao a protagonizar, nao apenas a Juta pela conquista da terra mas, principalmente, a luta pelo direito de ser mulher-cidada em espaços de luta cul turalmente masculinos.
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