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O Grito de Goya em poetas portugueses: Sena, Amaral, Jonas e Braga

    1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 14, Nº. 29, 2022 (Ejemplar dedicado a: Literature and other arts), págs. 65-78
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Goya’s Cry in Portuguese poets: Sena, Amaral, Jonas and Braga
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Não raro, encontramos, na poesia portuguesa moderna e contemporânea, o diálogo com outras artes, em especial a pintura e a música. Fonte para poetas e filósofos, a arte pictórica por vezes engendra um pensamento que se detém na materialidade da tela, mas que pode expandir-se para outras veredas, principalmente quando se trata de uma obra que conserva elementos históricos determinantes para o nosso mundo ocidental. É este o caso da famosa tela de Francisco de Goya, de 1814, intitulada “Três de maio de 1808”, que adquiriu o status de emblema nacional espanhol, resguardando um grito que ecoa fortemente até os dias atuais. É, pois, diante do reconhecimento da importância desse quadro que alguns poetas vão escrever evocando a sua presença, num gesto dialógico produtivo para a poesia. Interessa a esta reflexão, portanto, analisar poemas de Jorge de Sena (“Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya”), Ana Luísa Amaral (“Um pouco só de Goya: carta a minha filha”), Daniel Jonas (“Dos fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío”) e Jorge Sousa Braga (“Cansados de estarem...”) que muito diretamente remetem à pintura de Goya, reverberando o seu grito mudo de diversas maneiras, tanto na condição de iconotextos (LOUVEL, 2006) quanto de documentos culturais que se debruçam sobre o indivíduo na modernidade.

    • English

      It is not uncommon to find, in modern and contemporary Portuguese poetry, a dialogue with other arts, especially painting and music. A source for poets and philosophers, pictorial art sometimes engenders a thought that stops at the materiality of the canvas, but that can expand to other paths, especially when it comes to a work that preserves decisive historical elements for our Western world. This is the case of the famous painting by Francisco de Goya, from 1814, entitled “Three of May, 1808”, which acquired the status of the Spanish national emblem, safeguarding a cry that echoes strongly to the present day. It is, therefore, in face of the recognition of the importance of this painting that some poets will write evoking its presence, in a productive dialogic gesture for poetry. For this reflection, it is therefore interesting to analyze poems by Jorge de Sena (“Letter to my sons on the shootings of Goya”), Ana Luísa Amaral (“A little lonely from Goya: a letter to my daughter”), Daniel Jonas (“ Of the shootings of the Príncipe Pío mountain”) and Jorge Sousa Braga (“Tired of being...”) which very directly refer to Goya’s painting, reverberating his silent scream in different ways, both as iconotexts (LOUVEL, 2006) as well as cultural documents that focus on the individual in modernity.


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