El problema de la legitimidad se basa en el reconocimiento y beneplácito de las necesidades particulares de un cuerpo cultural, en el ámbito de instituciones determinadas, en un contexto específico y en cierta época. Suponer, de entrada, que lo legal es legítimo, es desconocer las bases de la política contemporánea, en que se debe entender que los procesos nacionales muchas veces van por un lado, y los procesos jurídicos van por otro, tal es el caso colombiano. Todo esto puede generar malestar social. En un conflicto de desgaste, lo que más se ve cuestionado, después de años de confrontación, es la legitimidad de las fuerzas que se encuentran en el litigio; situación crítica que amenaza con destruir el apoyo que se tiene y que trastoca las lógicas sociales bajo dominio, pues deja la institucionalidad por fuera del juego social y la muestra como un quiste jurídico que no necesariamente es legítimo. De todas formas, es necesario comprender que las instituciones ganan o pierden el apoyo social dependiendo de cómo se entiendan y se desarrollen dentro de un contexto específico, de manera que logren asumir y armonizar las dinámicas identitarias y entitarias del cuerpo social, sus discursos, sus lógicas y sus procesos.
The problem of legitimacy is based on the recognition and satisfaction of the specialized needs of a cultural body, within specific institutions, in a given context, and at a certain time. To suppose from the beginning that what is legal is legitimate, it is to ignore the foundations of contemporary politics, in which it must be understood that national and legal processes often go by different ways, such as in the Colombian case. All this can produce social unrest. In a conflict of attrition, what is most put into question, after years of confrontation, is the legitimacy of forces on conflict, a crítical situation that threatens to destroy the support they have, and disrupts the social logics brought under dominion, because institutionality is left outside the social role, and shown like a legal cyst which is not necessarily legitimate. Anyway, it is necessary to understand that institutions can gain or lose social support, depending on how they are understood and how they are developed in a specific context, so that they can assume and reconcile the identitarian and entitarian dynamics of the social body, its discourses, its logics, and its processes.
Le problème de la légitimité est fondée sur la reconnaissance et l’appréciation des besoins d’un organisme culturel, au sein d’institutions spécifiques, dans un contexte particulière et dans certain epoque. Supposer, d’emblée, que le légale est légitime, c’est ignorer les fondements de la politique contemporaine, dans laquelle il faut comprendre que les processus nationaux et les les processus juridiques vont souvent par des voies différentes, comme dans la situation colombienne. Tout ça peut générer des troubles sociaux. Dans un conflit d’attrition, ce qui est le plus mis en question, après des années de confrontation, c’est la légitimité des forces en litige, une situation critique qui menace de détruire l’appui qu’ils ont reçu, et qui perturbe les logiques sociales sous sa domin, parce que l’institutionnalité est laissée en dehors du jeu social, et montrée comme un kyste juridique qui n’est pas nécessairement légitime. Quoi qu’il en soit, il est nécessaire de comprendre que les institutions peuvent gagner ou perdre l’appui social, selon la façon dont elles sont comprises et développées dans un contexte spécifique, de sorte qu’ils puissent assumer et de concilier les dynamiques identitaires et entitaires du corps social, ses discours, sa logique, et ses processus.
O problema da legitimidade é baseado no reconhecimento e valorização dasnecesidades de um corpo cultural, no âmbito de instituições particulares, em um contexto específico, e em uma época determinada. Assumir, desde o inicio, que tudo o que é legal é legítimo, é ignorar as bases da política contemporânea, no sentido em que deve ser entendido que os processos nacionais e os processos legais muitas vezes vão caminhos separados. Tudo isto pode gerar instabilidade social. Em um conflito de atrito, o que é mais posto em questão, após anos de confronto, é a legitimidade das forças em litígio, uma situação crítica que ameaça destruir o apoio que eles têm, e que provoca uma perturbação da lógica social sob seu domínio, porque a institucionalidade é deixada de fora do jogo social, e mostrada como um cisto legal que não é necessariamente legítimo. De qualquer forma, é necessário entender que as instituições podem ganhar ou perder o apoio social, dependendo de como são entendidas e desenvolvidas em um contexto específico, de modo que possam assumir e conciliar as dinâmicas entitárias e identitárias do corpo social, seus discursos, sa lógica e seus processos.
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