Para autores partidários de uma tradição do pensamento social e político brasileiro que dá ao poder central e ao Estado uma função privilegiada na disseminação da razão pública, as instituições políticas do país devem ser erigidas sobre as características sociais de seu povo, o que justificaria a centralização política como caminho para a democracia no Brasil. No debate contemporâneo, o exemplo brasileiro apresentaria uma crítica ao universalismo liberal e mostraria como o liberalismo estaria baseado na universalização do primado da coerção estatal que ignoraria um possível primado da coerção privada dentro, por exemplo, das realidades da escravidão e do latifúndio.
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