Argentina
En 2018 la directora Mar Targarona llevó a la pantalla la historia de Boix en El fotógrafo de Mauthausen, protagonizada por Mario Casas. El film nos propone un descenso al corazón del infierno para vislumbrar la ignominia, la crueldad del ser humano, pero también, su valentía. Varias preguntas guiarán nuestro trabajo: ¿cómo denunciar los horrores vividos? ¿Qué esperamos como espectadores de un film de ficción? ¿Qué rol cumplen las imágenes fotográficas como documentos del pasado? Simón Wiesenthal, quien fuese prisionero de Mauthausen-Gusen, recordaba el testimonio de un soldado nazi: “De cualquier manera que termine esta guerra, la guerra contra vosotros la hemos ganado; ninguno de vosotros quedará para contarlo, pero aun si alguno lograra escapar el mundo no lo creería. (…) Aunque alguna prueba llegase a subsistir y aunque alguno de vosotros llegara a sobrevivir, la gente dirá que los hechos que contáis son demasiado monstruosos para ser creídos. (…)” (Primo Levi, 475). Finalizada la Guerra, Boix se convertiría en testigo de los Juicios de Nuremberg, aportando pruebas fehacientes de lo acaecido. Afortunadamente, los hombres creyeron en esas imágenes y testimonios, una vez más, los nazis se equivocaron…
In 2018, the director Mar Targarona brought Boix’s story to the screen in “The Photographer of Mauthausen”, starring Mario Casas. The film offers us a descent into the heart of hell to perceive the ignominy, the human cruelty but also the courage of the hu-man being.Several questions will guide our work: how to denounce the horrors experienced? What do we expect as viewers of a fiction film? What role do photographic images play as historical documentation? Simon Wiesenthal, a prisoner of Mauthausen-Gusen, remembered the testimony of a Nazi soldier: “No matter how this war ends, we have won the war against you; none of you will be left alive to tell what happened, but even if one of you managed to escape, the world would not believe it. (...) Even if some evidence subsists and even if one of you survive, people will say that the facts you describe are too monstrous to be believed. (...)” (Primo Levi, 475). After the war, Boix would become a witness to the Nuremberg Trials, providing reliable evidence of what happened. Fortunately, the men believed in those images and testimonies, once again, the Nazis were wrong..
Em 2018, a diretora Mar Targarona trouxe a história de Boix para a tela em “O fotógrafo de Mauthausen”, protagonizada por Mario Casas. O filme nos oferece uma descida ao coração do inferno para vislumbrar a ignomínia e não só a crueldade do ser humano, mas também a coragem dele.Várias perguntas guiarão o nosso trabalho: como denunciar os horrores vividos? O que nós esperamos, como espectadores, de um filme de ficção? Qual é o papel que tem as imagens fotográficas como documentos do passado? Simón Wiesenthal, que foi prisioneiro de Mauthausen–Gusen, lembrava a testemunha de um soldado nazista: “De qualquer jeito que essa guerra terminar, nós já temos ganhado a guerra contra vocês; nenhum de vocês ficará vivo para falar... mas mesmo se tiver alguém que conseguisse escapar, o mundo não acreditaria em ele. (...) Mesmo que subsista alguma prova e algum de vocês fique vivo, as pessoas dirão que os fatos que vocês dizem são muito monstruosos para serem verdade.” (Primo Levi, 475). Após a Guerra, Boix tornaria-se uma testemunha do Julgamento de Nuremberg, fornecendo evidências confiáveis do que aconteceu. Afortunadamente, os homens acreditaram nas imagens e nas testemunhas e mais uma vez, os nazis estavam errados..
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