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Em busca do autor: intertextualidade e metalepse em Autobiografia de José Luís PEIXOTO

    1. [1] Michel de Montaigne University Bordeaux 3

      Michel de Montaigne University Bordeaux 3

      Arrondissement de Bordeaux, Francia

  • Localización: REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, ISSN-e 2179-4456, Vol. 3, Nº. 26, 2020 (Ejemplar dedicado a: (INTER)TEXTUALIDADES E NARRATIVA), págs. 103-127
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Não por acaso o romance Autobiografia (2019), de José Luís Peixoto, articula a reflexão sobre o género (auto)biográfico com o fenómeno intertextual. Com efeito, ambos colocam de forma incisiva a questão da identidade ambígua do autor. Ao escrever a sua autobiografia (ou a biografia de outrem, o que paradoxalmente não impede de falar de si próprio), evocando a sua carreira literária, o escritor não pode deixar de referir os autores e livros que moldaram a sua obra e, até certo ponto, a sua identidade. A intertextualidade representa assim a fusão do “eu” e da alteridade. Além disso, os elementos oriundos de uma ficção têm a capacidade de passar de uma obra para a outra, transgredindo as fronteiras da narrativa, adquirindo novos sentidos, ganhando autonomia e revelando sentidos velados da obra que os contém. Esses elementos têm também, por vezes, a capacidade de povoar o real, através de metalepses que revelam a porosidade entre o real e a ficção. Assim sendo, a intertextualidade, ostentada no romance de José Luís Peixoto, reenvia para a ideia de expansão irrefreável da ficção. Esse processo é cada vez mais nítido na literatura contemporânea, num contexto inédito de ampla mediatização e circulação das obras literárias.


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