O estudo de arquivos literários oportuniza uma abordagem crítico-genética sobre o texto em versão original e sobre o processo de criação autoral. O objetivo deste artigo é apresentar parte da pesquisa de doutorado, em desenvolvimento, cujo objeto de investigação é composto por contos inéditos, manuscritos, guardados nos arquivos da escritora mineira Maria de Lourdes Abreu de Oliveira (1934-), que contemplam o espaço urbano de Juiz de Fora nas décadas de 1950, 1960, 1980, e 2000. O embasamento teórico deste estudo fundamenta-se, principalmente, nas considerações de Aloisio Arnaldo Nunes de Castro, Almuth Grésillon, Cecília Almeida Salles, Jacques Derrida, Louis Hay, Maria Zilda Ferreira Cury, Maurice Halbawachs, Philippe Artières, Philippe Willemart, além de outros teóricos que dialogam com o tema em questão. Como resultados parciais da pesquisa realizada até o momento, entende-se a necessidade de valorizar a preservação de um arquivo, assim como reconhecer a importância da produção intelectual regional para preservação da memória individual e coletiva.
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