Brasil
Antígona González, de Sara Uribe, é uma obra poético-dramática que se propõe, ao desapropriar (RIVERA GARZA, 2013) outros textos arquivos, sejam esses filosóficos, históricos, informativos ou artísticos, (re)contar testemunhos de uma narrativa de luta e de luto. Ao revisitar o tempo passado (SARLO, 2005) das memórias latino-americanas, Uribe produz uma obra que, desestruturando a normatividade do gênero textual, propõe, por meio da arte, recriar e manter pulsante a memória de corpos latinos.
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