Rondinele Aparecido Ribeiro, Luciana Brito
O presente artigo analisa o conto Muribeca, de Marcelino Freire, e o conto Tio, mi dá só cem, escrito por João Melo. É necessário assinalar que nossa postura acolheu as conjunções motivadas pelos trânsitos existentes entre os países de Língua Portuguesa. Desse modo, a leitura dos textos revela a preponderância do espaço urbano, captado pela ficção como consequência do problemático processo de urbanização de países periféricos situados no contexto de capitalismo avançado. Com isso, a literatura confirma sua vocação em se constituir como um espaço privilegiado que possibilita estabelecer profundas reflexões sobre as desigualdades sociais que emergem como traço constitutivo de países com um passado colonial.
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