Paradigms in Action

• Paulo Pirozelli ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

     Universidade Federal de Santa Catarina

     Brasil

     
• Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 32, Nº. 56, 2020, págs. 558-574
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Paradigmas em ação
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• Resumen
  • English

    The concept of “paradigm” became widely known with Thomas Kuhn’s book The Structure of Scientific Revolutions. From there on, paradigms started being employed in the most diverse fields and situations. Curiously, though, the popularity of the term went hand in hand with an enormous vagueness in its application: numerous meanings were attributed to this concept and different things were claimed to be paradigms. The main reason for the lack of agreement regarding the notion and the use of paradigm was the absence of a detailed description and analysis of a concrete paradigm in Kuhn’s book—especially, one coupled with a discussion that could contrast paradigms to other epistemic objects, such as “theories.” The aim of this article is to fill this gap. First, I briefly examine the notion of paradigm, stressing its core meaning as that of “exemplar.” Next, I analyze a specific case in economics, indicating the features that make it a paradigm: (i) the fact that it is an example not reducible to an axiomatizable theory, and (ii) that this example is constitutive of normal science.

  • português

    O conceito de “paradigma” tornou-se amplamente conhecido com olivro de Thomas Kuhn, Aestruturadas revoluções científicas. Logo, paradigmas começaram a ser empregados nos mais diversos campos. Curiosamente, a popularidade do termo sempre caminhou juntocom uma enorme imprecisão em sua aplicação: diversos significados foram atribuídos a esse conceito e diferentes coisas foram reivindicadas como constituindo paradigmas. A principal razão para a falta de concordância em relação à noção e ao uso de paradigma foi a falta de uma descrição e análise detalhadas de um paradigma concreto no livro de Kuhn especialmente, uma que estivesse associado a uma discussão que contrastasse paradigmas com outros objetos epistêmicos, como teorias. O objetivo deste artigo é preencher essa lacuna. Primeiro, examino brevemente a noção de paradigma, enfatizando seu significado central como “exemplar”. Em seguida, analiso um caso em economia, indicando as características que o tornam um paradigma: (i) o fato de que é um exemplo não redutível a uma teoria axiomatizável, e (ii) queé constitutivo da ciência normal.