México
Este artículo muestra cómo las envidias son una forma de violencia sutil de género al interior de la academia. Las profesoras titulares de la Universidad Nacional de Colombia que forman parte de esta investigación perciben que son envidiadas por su producción académica dentro de un sistema androcéntrico que desvaloriza los conocimientos y los aportes de las mujeres, en un contexto neoliberal de escasez de recursos que dificulta la investigación y la producción científica, pero que estimula económicamente a quienes logran productos académicos. De este modo, la percepción de la envidia por el crecimiento profesional deviene en relaciones sinuosas entre colegas, llevando a las profesoras al autoaislamiento. Al mismo tiempo, esto tiene consecuencias para sus estudiantes, ya que obstaculizar su avance académico es una forma de dañar a las docentes.
Este artigo mostra como as invejas são uma forma sutil de violência de gênero dentro da Universidade Nacional da Colômbia. As professoras nesta investigação percebem que são invejadas por sua produção acadêmica dentro de um sistema androcêntrico que desvaloriza os saberes e contribuições das mulheres em um contexto neoliberal de escassez de recursos que dificulta a pesquisa e a produção científica ao tempo que com recompensa econômica estimula a produtividade. Dessa forma, a percepção de inveja no ambiente de crescimento profissional leva a relações sinuosas entre colegas que acabam no autoisolamento das professoras, o qual traz consequências para seus alunos também, pois uma forma de colocar às professoras em desvantagem é dificultar o progresso acadêmico daqueles que estão próximos a elas.
This article shows how envy is a form of subtle gender violence within the academia. Women professors at the National University of Colombia that participated in this study perceive that they are envied for their academic production within an androcentric system that devalues the knowledge and contributions of women. This occurs in a neoliberal context of scarcity of resources that hinders research and scientific production, but economically stimulates those who produce academic output. Thus, the perception of the envy resulting from professional development leads to sinuous relationships among colleagues, leading women professors to self-isolation. At the same time, this also has consequences for their students, since one way of harming the professors is by obstructing the academic progress of people close to them.
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