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Resumen de Música, cárcel y género: Una lectura de Rita Segato para pensar la decolonialidad en las prácticas musicales

Flavia Constanza Mancini, Luciana Szeinfeld

  • español

    El siguiente trabajo propone retomar el aporte de Rita Segato al interior del giro decolonial para mostrar la contribución que dicho aporte implica a la hora de pensar la decolonialidad en las prácticas musicales y, en particular, al interior de la institución carcelaria. Como punto de partida, ofreceremos una reconstrucción conceptual que nos permita advertir el original aporte que Segato ofrece al entrecruzar la perspectiva de la colonialidad del poder de Aníbal Quijano con cuestiones de género. Esto nos brindará los elementos necesarios para pensar la cárcel en la intersección raza/género, y para abordar las propuestas teórico#políticas de la autora en torno al proyecto histórico de los vínculos y la política en clave femenina (Segato, 2018a, 2018b, 2019). Luego, pondremos en juego las categorías y definiciones que ofrece Segato para analizar dos experiencias musicales llevadas a cabo en la cárcel de mujeres n.° 8 del Sistema Penitenciario Bonaerense en el año 2017, mostrando los alcances de los desarrollos de la autora a la hora de nombrar la experiencia —en este caso, la experiencia musical, en estrecha vinculación con la cárcel— e identificar la politicidad de estas prácticas. Por último, señalaremos que Segato no es ajena al ámbito musical, y que sus conceptualizaciones, en tanto alternativas a la grilla categorial eurocéntrica (Segato, 2013), nos permiten pensar las prácticas musicales de un modo situado y en clave decolonial.

  • English

    Throughout this work, we aim to reconsider Rita Segato’s contribution to decolonial turn in order to show what it involves when thinking about decolonization in music practices, particularly, in correctional institutions. As a turning point, we offer to rebuild the concepts based on Segato’s original thoughts intertwining Aníbal Quijano’s coloniality of power perspective together with a gender perspective. This provides the necessary elements to analyze gender/race in prison and to address the political and theoretical proposals of the author in terms of historical project of bonds and politics in a feminine key (Segato, 2018a, 2018b, 2019). Then, taking advantage of the categories and definitions Segato provides we analyze two musical experiences which took part in women’s prison no. 8 of the Penitentiary System of the province of Buenos Aires, showing the scope of the author's developments when naming the experience —in this case, the musical experience in close connection with prison as an institution— as well as when identifying its politicity. Finally, we point out that Segato is not stranger to the music field and that her conceptualizations, as alternatives to the Eurocentric categorical grid, allow us to think about music practices in a situated mode and in a decolonial key. 

  • português

    O seguinte trabalho propõe retomar a contribuição de Rita Segato dentro da Virada decolonial, para mostrar a contribuição que essa contribuição implica ao pensar a decolonialidade nas práticas musicais, particularmente dentro da instituição prisional. Como ponto de partida, faremos uma reconstrução conceitual que nos permita perceber a contribuição original que Segato oferece ao cruzar a perspectiva da colonialidade do poder de Aníbal Quijano com as questões de gênero. Isso nos fornecerá os elementos necessários para pensar a prisão na intersecção raça/gênero e abordar as propostas teórico-políticas do autor em torno do projeto histórico dos laços e da política em perspectiva feminina (Segato, 2018a, 2018b, 2019). Em seguida, colocaremos em jogo as categorias e definições oferecidas por Segato para analisar duas experiências musicais realizadas na penitenciária feminina n.º 8 do Sistema Penitenciário de Buenos Aires em 2017, mostrando o alcance dos desdobramentos da autora no momento de nomear a experiência —neste caso, a experiência musical, intimamente ligada à prisão—, e identificar a natureza política dessas práticas. Por fim, apontaremos que Segato não é alheio ao campo musical, e que suas conceituações, como alternativas à grade categórica eurocêntrica (Segato, 2013), nos permitem pensar as práticas musicais de forma situada e a partir de uma perspectiva decolonial.


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