Resumen de Análise das informações sobre medicamentos veiculadas na rede social de drogarias

Lara Santana Pedral, Ana Alice Dias de Castro Luz

• português

  A automedicação no Brasil, por vezes, é vista como uma saída imediata para cessar alguns sintomas. Esta ação ocorre entre jovens e adultos, principalmente daqueles que têm um maior acesso à internet. O acesso a páginas da internet ou redes sociais voltadas para a área da saúde é, por muitas vezes, a escolha inicial daqueles que não têm condições de pagar uma consulta médica, tempo disponível para se consultar ou têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde. As drogarias têm apostado em redes sociais para se manter mais próximas dos seus consumidores e atualmente, o Instagram é amplamente utilizado. O Instagram é uma ferramenta fundamental para a comercialização de medicamentos e outros produtos. Deste modo, este trabalho teve como objetivo analisar as informações disponibilizadas nas redes sociais para a população sobre medicamentos e cumprimento das normas da RDC nº 96/2008.  No Instagram foram selecionadas páginas de cinco drogarias e analisados quais assuntos são publicados e se existem irregularidades nessas publicações relacionadas a medicamentos. Duzentos e dezesseis publicações foram encontradas, onde 69 (31,8%) são de produtos cosméticos e de higiene, 86 (39,8%) são informações de saúde e apenas 05 (2,4%) específicas de medicamentos. Das 05 publicações sobre medicamentos, 03 irregularidades foram encontradas em 03 publicações analisadas, sendo uma em cada. De acordo com os dados encontrados existem orientações que estimulam os hábitos saudáveis, mas também há um estímulo ao uso indiscriminado de medicamentos nas redes sociais, pelas drogarias. Estas drogarias têm muita influência sobre seus consumidores e, para diminuir o risco da automedicação, é muito importante que o farmacêutico atue, tanto no balcão como nas redes sociais. Desse modo, é fundamental a atuação do farmacêutico, pois com a atenção necessária há esclarecimento de dúvidas da farmacoterapia, contribuição na persistência e adesão de tratamentos, diminuição de reações adversas e toxicidades, melhorando assim a qualidade de vida da sociedade e a não propagação de informações errôneas.

• English

  Self-medication in Brazil is sometimes seen as an immediate solution to stop some symptoms. This action takes place among young people and adults, from 17 to 45 years old, especially those who have greater access to the internet. Access to websites or social networks focused on the health area is, many times, the initial choice for those who cannot afford a medical appointment, have time to consult or have difficulty accessing health services. Drug stores have bet on social networks to keep closer to their consumers. Instagram is a fundamental tool for the sale of medicines. Thus, this study aimed to analyze the information made available on social networks to the population about medicines and compliance with the rules of RDC nº 96/2008. Pages from five drugstores were selected on Instagram and analyzed which subjects are published and whether there are irregularities in these publications related to medicines. Two hundred and sixteen publications were found, in ///which 69 (31.8%) are about cosmetic and hygiene products, 86 (39.8%) are health information and only 05 (2.4%) are specific to medicines. Of the 05 publications on medicines, 03 irregularities were found in 03 publications analyzed, one in each. These drugstores have a lot of influence over their consumers and, to reduce the risk of self-medication, it is very important that the pharmacist acts, both over the counter and on social networks. According to the data found, there are guidelines that encourage healthy habits, but there is also an encouragement to the indiscriminate use of medication on social networks, by drugstores. Thus, the role of the pharmacist is essential, as with the necessary attention, there is clarification of doubts about pharmacotherapy, contribution to the persistence and adherence of treatments, reduction of adverse reactions and toxicities, thus improving society's quality of life and non-propagation of erroneous information.