Today, across the city of São Paulo, hundreds of people from the Andean Altiplano express themselves through their music and dance groups of indigenous reference. At certain times of the year, in Canindé and Vila Guilherme, in the north and south of the capital, wind instruments and bass drums can be heard played mainly by groups of men, usually followed or surrounded by women who dance to the compass of these wind instruments. Founded by people born in (today) Bolivian or Peruvian territory and also encouraged by their children already born in Brazil, these groups diversify Bolivian and Peruvian portraits in the city. From participant observation,interviews and videos with members of these groups and communities since 2015, this article will bring historical, geographic and stylistic referential panoramas that intend to give an account of naming the formalized and active groups today, relating them to chronological, spatial and performative level.
Hoje em dia, pela cidade de São Paulo, centenas de pessoas vindas do Altiplano andino se expressam através de seus grupos de música e dança de referência autóctone. Em certas alturas do ano, no Canindé e na Vila Guilherme, pelas zonas norte e sul da capital, se escutam instrumentos de vento e bombos tocados sobretudo por conjuntos de homens, geralmente seguidos ou rodeados por mulheres que dançam ao compás desses sopros. Fundados por pessoas nascidas em território (hoje) boliviano ou peruano e dinamizados também por seus filhos já nascidos no Brasil, estes grupos diversificam os retratos bolivianos e peruanos na cidade. A partir da observação participante, da realização de entrevistas e vídeos com integrantes desses conjuntos e comunidades desde 2015, este artigo trará panoramas referenciais histórico, geográfico e estilístico que pretendem dar conta de nomear os grupos formalizados e ativos hoje em dia, relacionando-os a nível cronológico, espacial e performático.
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