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A questão das fronteiras no Sul Global: um estudo comparado entre América Latina, África e Mundo Árabe

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Geopolítica(s): revista de estudios sobre espacio y poder, ISSN-e 2172-7155, ISSN 2172-3958, Vol. 13, Nº. 2, 2022, págs. 311-330
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • La cuestión de las fronteras en el Sur Global: un estudio comparado entre América Latina, África y el Mundo Árabe
    • The Borders Issue in the Global South: A Comparative Study between Latin America, Africa and the Arab World
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo propone un análisis comparativo de cómo se construyeron, legitimaron y disputaron las fronteras de América Latina, el Mundo Árabe y África. Con base en una perspectiva constructivista, que entiende que no solo la soberanía, sino también las fronteras estatales, se construyen socialmente, el texto busca demostrar que si bien los países ubicados en las tres regiones son reconocidos como entidades soberanas en el actual sistema internacional, los procesos que llevaron a la definición y establecimiento de sus fronteras respondieron a lógicas diferentes y tuvieron dinámicas diferenciadas. En términos metodológicos, se adoptó el método comparativo apoyado por el enfoque hermenéutico. El estudio concluye que las fronteras latinoamericanas se construyeron en un momento histórico en el que el sistema era más permisivo para la adquisición territorial a través de la guerra. El continente africano, en cambio, tuvo sus fronteras coloniales mantenidas por las nuevas naciones independientes, ya que estas eran fundamentales tanto para evitar conflictos como para garantizar su reconocimiento internacional. Finalmente, en el mundo árabe, disputar fronteras significaba borrar las fronteras artificiales que dividían a la nación árabe imaginada.

    • English

      This article proposes a comparative analysis of how the borders of Latin America, the Arab World and Africa were – and still are – built, legitimized and contested. Based on a constructivist perspective, which understands that not only state sovereignty, but also state borders, are socially constructed, the text seeks to demonstrate that even if the countries located in the three regions are recognized as sovereign entities in the current international system, the processes that led to the definition and establishment of their borders responded to different logics and had differentiated dynamics. In methodological terms, the comparative method supported by the hermeneutic approach was adopted. The study concludes that Latin American borders were built at a historical moment when the system was more permissive for territorial acquisition through war. The African continent, on the other hand, had its colonial borders maintained by the new independent nations, as these were fundamental to both avoid conflicts and to guarantee its international recognition. Finally, in the Arab world, contesting borders meant erasing the artificial borders that divided the imagined Arab nation

    • português

      O presente artigo propõe uma análise comparada de como as fronteiras da América Latina, do Mundo Árabe e da África foram – e ainda continuam sendo – construídas, legitimadas e contestadas. Apoiando-se em uma perspectiva construtivista, que entende que não apenas a soberania dos Estados, mas também suas fronteiras são socialmente construídas, o que se busca demonstrar é que, ainda que os países localizados nas três regiões sejam reconhecidos como Estados soberanos no atual sistema internacional, os processos que levaram à definição e estabelecimento de suas fronteiras responderam a lógicas diferentes e tiveram dinâmicas distintas entre si. Em termos metodológicos, adotou-se o método comparativo, apoiado em uma abordagem hermenêutica. O estudo conclui que as fronteiras latino-americanas foram construídas em um momento histórico em que o sistema era mais permissivo para aquisição territorial através da guerra. Já o continente africano teve suas fronteiras coloniais mantidas pelas novas nações independentes porquanto essas eram fundamentais tanto para evitar conflitos, quanto para garantir o seu reconhecimento internacional. Finalmente, no Mundo Árabe, contestar fronteiras significava apagar as fronteiras artificiais que dividiam a imaginada nação árabe.


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