Marcos Pires Leodoro, Carolina Rodrigues de Souza
Nos dias atuais, é possível nos referirmos a uma desherança (no original espanhol, desherencia) das Ciências, sendo necessário reconhecer que o saber é transmitido como herança de uma geração para àquela que a sucede. O presente trabalho, baseado em abordagens: filosófica, sociológica e cultural da infância, e em argumentos dos movimentos feministas sobre as Ciências, por meio de estilo ensaístico de escrita, se propõe a refletir acerca das contribuições que as infâncias e as feminidades podem dar ao processo de renovação do conhecimento científico e da Educação em Ciências, num momento de crise produzida pela pandemia da COVID-19. Nossa perspectiva é a de que as infâncias e as feminidades inspiram um “devir-ciência”, uma oportunidade de reexistir no mundo pós-pandemia COVID-19, a partir de saberes científicos mais integrativos e de vivências mais intensivas que não sejam militarizadas, excessivamente formais e academicamente esotéricas.
Nowadays, it is possible to refer to a lack of inheritance (in the original Spanish, desherencia) of the Sciences, being necessary to recognize that knowledge is transmitted as an inheritance from one generation to the one that succeeds it. The present work, based on philosophical, sociological and cultural approaches to childhood, and on the arguments of feminist movements on Science, through an essayistic style of writing, proposes to reflect on the contributions that childhoods and femininities can make in the process of renewing scientific knowledge and Science Education, at a time of crisis produced by the COVID-19 pandemic. Our perspective is that childhoods and femininities inspire a "science-becoming", an opportunity to reexist in the post-COVID-19 pandemic world, based on more integrative scientific knowledge and more intensive experiences that are not militarized. overly formal and academically esoteric.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados