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Psicosfera, mega-minería metalífera y mercado laboral: mito y realidad del caso argentino (1996-2019)

    1. [1] Doctor en Geografía, Investigador Independiente del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). Instituto de Geografía, Historia y Ciencias Sociales, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas-Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (IGEHCS, CONICETUNCPBA), Argentina
  • Localización: Trabajo y sociedad: Indagaciones sobre el empleo, la cultura y las prácticas políticas en sociedades segmentadas, ISSN-e 1514-6871, Nº. 40, 2023, págs. 105-128
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Psicosfera, mineração metalífera e mercado de trabalho: mito e realidade do caso argentino (1996-2019)
    • Pyscho-sphere, metal mining at great scale and labour market: myth and reality of the argentinean case (1996-2019)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Ante los intensos debates, conflictos y resistencias sociales que el avance de la mega-minería metalífera argentina ha generado durante las últimas décadas, el Estado y las empresas han construido un relato donde dicha actividad es respaldada y legitimada como supuesta dinamizadora de los mercados laborales regionales y locales. Abarcando las seis principales provincias mineras del país durante el período 1996-2019 y recurriendo a estadísticas públicas, informes corporativos y gubernamentales, bibliografía académica, webs especializadas y medios periodísticos, este artículo desmonta ese discurso, identifica y discute las inconsistencias metodológicas y empíricas de la propaganda oficial, reconstruye la evolución de la plantilla laboral del sector y da cuenta del volumen y origen geográfico de la fuerza de trabajo reclutada en la rama de actividad. Lejos de reflejar una generación masiva de empleo directo y el fortalecimiento del desarrollo regional, la evidencia obtenida muestra que el volumen de fuerza de trabajo del sector es muy inferior a lo prometido por la narrativa pro-minera y que gran parte de esa masa laboral es extra-provincial. Más allá de los cuestionados impactos socio-ambientales del modelo, estos resultados son decepcionantes para una actividad que ha recibido generosos beneficios estatales y es el principal complejo exportador de las provincias implicadas.

    • English

      Since the intense debates, conflicts and social resistances generated by the advance of metal mining at great scale in Argentina, the State and the companies have constructed a narrative in wich this activity is endorsed and legitimized as a supposed driver of regional and local labour markets. Taking into account the six main mining provinces of the country for the 1996-2019 period and using public statistics, corporate and government reports, academic literature, specialized websites and press reports, this article dismantles that myth, identifies and discusses the methodological and empirical inconsistencies of the government discourse, retraces the changes in the workforce of this sector, and provides an account of the volume and geographical origins of the labour forcerecruited in metal mining. Far from showing a massive generation of direct employment and strenghening the regional development, the evidence obtaineed shows that the volume of the sector`s labor force is significantly lower than was promised by the pro-mining narrative and that a large parte of this workpower comes not from the mining regions but others provinces. Beyond the questionable socio-environmental impacts of this economic activity, the results are disappointing for an industry that has received substantial state benefits and that is the main source of exports in the provinces involved.

    • português

      Frente aos intensos debates, conflitos e resistências sociais que o avanço da mineração metalífera argentina gerou nas últimas décadas, o Estado e as empresas construíram uma narrativa onde essa atividade é amparada e legitimada como um suposto catalisador para os mercados de trabalho regionais e locais. Cobrindo as seis principais províncias mineiras do país no período 1996-2019 e usando estatísticas públicas, relatórios corporativos e governamentais, publicações acadêmicas, sites especializados e suportes jornalísticos, este artigo desmonta esse mito, identifica e discute as inconsistências metodológicas e empíricas do discurso oficial, reconstrói a evolução da força de trabalho do setor e dá conta do volume e da origem geográfica dos trabalhadores recrutados no ramo de atividade. Em vez de refletir uma geração massiva de empregos diretos e o fortalecimento do desenvolvimento regional, as evidências obtidas mostram que o volume de mão-de-obra do setor é muito inferior ao prometido pela narrativa pró-mineração e que grande parte dessa força do trabalho é extra-provincial. Além dos questionáveis impactos socioambientais do modelo, estes resultados são decepcionantes para uma atividade que tem recebido generosos benefícios do Estado e é o principal complexo de exportação nas províncias envolvidas.


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