Resumen de Héroes de papel: El Carnaval de Negros y Blancos y la Nación Republicana

Nathaly Rodríguez Sánchez, Diana Isabel Molina Rodríguez

• español

  El Carnaval de Negros y Blancos de Pasto puede ser leído como un acontecimiento cultural que trasciende las estructuras del tiempo y del espacio de la ciudad y que propone un habitad periférico para los habitantes de Pasto, apartándose de las estructuras formales de poder. Bajo esta óptica, el presente artículo, resultado de investigación, analiza cómo el carnaval se convierte en una acción colectiva que afronta el acallamiento de la cultura popular de su región y apuesta por una suerte de igualdad comunitaria y festiva. Esta situación lo constituye en un contra-discurso al orden hegemónico, que responde a la necesidad histórica de la ciudad de autodefinirse dentro de una narrativa nacional.

• português

  O Carnaval de Negros e Brancos em Pasto, Colômbia, pode ser interpretado como um acontecimento cultural que transcende as estruturas do tempo e do espaço da cidade e que propõe um habitat periférico para sua população, desviando-se das estruturas formais do poder. Partindo desse ponto, esse artigo surge como o resultado da investigação e analisa como o carnaval se converte em uma ação coletiva que enfrenta o silenciamento da cultura popular da região e aposta por uma espécie de igualdade comunitária e festiva. Essa situação o constitui como um contra discurso à ordem hegemônica, que responde à necessidade histórica que a cidade tem para definir-se dentro de uma narrativa nacional.

• English

  Blacks and Whites’ Carnival in San Juan de Pasto can be read as a cultural event that goes beyond time and space structures of the city, and that suggests a peripheral habitat to its population, by departing from power formal structures. From this perspective, this article, result of research, analyzes how the Carnival becomes a collective action that faces up to the silencing of the region’s popular culture, bets for an equality of the community and establishes as a counter-discourse to the hegemonic order that answers to the historical necessity of the city for building its own definition inside a national narrative.