México
En este artículo se presenta un análisis descriptivo de los ajustes que la enseñanza de la filosofía ha tenido que implementar para negociar su continuidad bajo las condiciones de la sociedad de la información. Se presta especial atención a las maneras como la filosofía puede abrirse y aprovechar las condiciones impuestas por el uso intensivo de las nuevas tecnologías de la comunicación. Educación por competencias, expansión del espíritu empresarial, vorágine de versiones mediáticas, predominio pedagógico de la historia de la filosofía, estos son los indicadores que se abordarán para captar las contradicciones que determinan la transformación de la enseñanza de la filosofía. Actualmente, se asiste a un reemplazo histórico de los ideales de la cultura humanista erudita por la euforia de instagrams, podcasts, memes y canales de Youtube y por los proyectos de investigación financiados por las grandes corporaciones. ¿Qué sentido puede tener la enseñanza de la filosofía en estas condiciones? ¿Cómo se puede continuar el trabajo filosófico sin perder aquello que ha sido su distintivo: la audacia en el pensamiento cuestionador y universal? Este trabajo pretende aportar algunos elementos para responder a estas preguntas ineludibles.
The following article presents a descriptive analysis of the adjustments that the teaching of philosophy has had to implement in order to negotiate its continuity under the conditions of the information society. Special attention is paid to the ways in which philosophy can open itself and take advantage of the new conditions imposed by the intensive use of the new technologies of communication. Competency based education, expansion of the entrepreneurial spirit, explosion of media propelled narratives, pedagogical predominance of the history of philosophy; these are the indicators to be address in order to capture the contradictions that determine the current transformation of the teaching of philosophy. There is a historical displacement currently underway of the ideals of the humanist culture by the euphoria of instagrams, podcasts, memes and Youtube channels and by the research projects funded by big corporations. What meaning can the teaching of philosophy have under these conditions? How can the philosophical work be continued without losing its distinctive mark: the boldness in inquisitive and universal thought? This work aims at making a contribution towards an answer to these unavoidable questions.
este artigo apresenta uma análise descritiva dos ajustes que o ensino da filosofia teve que implementar para negociar sua continuidade sob as condições da sociedade da informação. Especial atenção é dada às formas pelas quais a filosofia pode se abrir e aproveitar as condições impostas pelo uso intensivo das novas tecnologias de comunicação. A educação baseada na competência, a expansão do empreendedorismo, o vórtice das versões midiáticas, a predominância pedagógica da história da filosofia - estes são os indicadores que serão abordados a fim de compreender as contradições que determinam a transformação do ensino da filosofia. Estamos assistindo atualmente a uma substituição histórica dos ideais da cultura humanista erudita pela euforia dos instagramas, podcasts, memes e canais YouTube e por projetos de pesquisa financiados por grandes corporações. Que sentido pode ter o ensino da filosofia nestas condições? Como pode continuar o trabalho filosófico sem perder o que tem sido sua característica distintiva: a audácia do questionamento e do pensamento universal? Este documento tem como objetivo fornecer alguns elementos para responder a estas perguntas inescapáveis.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados