Geraldo Cáffaro, Leonardo Correa, Henrique de Oliveira Lee
Este artigo apresenta uma discussão sobre o fragmento literário e introduz a obra de Oliva Dresher, antologista, musicista e diarista norte-americana, que adotou o Twitter como suporte para seus escrítos íntimos a partir de 2009. Esse preâmbulo funciona como pano de fundo para a entrevista inédita com a escritora reproduzida aqui, por meio da qual aprendemos sobre seus anos de formação, seus pensamentos sobre o fragmento e as implicações de se escrever em mídias socias. O artigo destaca a relação entre a escrita fragmentária e a modernidade e aborda os desafios subjacentes à análise de fragmentos, o que inclui a própria flexibilidade desses textos (que podem assumir diversas formas), e a questão da autobiografia, uma vez que essas produções são frequentemente de natureza íntima e pessoal. As antologias de Olivia Dresher – A silence of words (2019); In pieces: an anthology of fragmentary writing (2006), and Darkness and light: private writing as art (2000) – além de trabalhos de teóricos e críticos como Gerald L. Bruns, Philip Beitchman e Leonor Arfuch forneceram o suporte para a pesquisa realizada e para a apresentação dos pensamentos de Olivia na entrevista.
This article presents a discussion of the literary fragment and introduces the work of Olivia Dresher, an American anthologist, musician, and diarist, who has adopted Twitter as support for her intimate writings as of 2009. This preamble works as background to the exclusive interview with the writer reproduced here, through which we learn about Dresher’s formative years, her thoughts about the fragment, and the implications of writing on social media. The article highlights the relationship between fragmentary writing and modernity, and addresses the challenges underlying the analysis of fragments, which includes the very flexibility of these texts (which may take on a variety of forms), as well as the question of autobiography, as these productions are often of a personal, intimate nature. Olivia Dresher’s writings and anthologies – A silence of words (2019), In pieces: an anthology of fragmentary writing (2006), and Darkness and light: private writing as art (2000) – as well as works by theorists and critics such as Gerald L. Bruns, Philip Beitchman, and Leonor Arfuch have provided support for this study and for the presentation of Olivia’s thoughts in the interview.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados