A imprensa recifense foi pioneira na publicação de suplementos literários no Brasil na primeira metade do século XX. Essas publicações, além de revelarem talentos e consolidar velhos nomes da intelectualidade, foram responsáveis por criar um espaço coorporativo na defesa de seus colaboradores, como foi o caso do suplemento editado por Mauro Mota, no Diario de Pernambuco, entre os anos de 1947 e 1959. Este artigo descontrói a ideia de que este suplemento teria sido um espaço democrático para diversos autores, exigindo, por parte de seus colaboradores, a conexão com a rede de relacionamento da empresa e de seu editor.
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