Tomando como ponto de partida os documentos 19 e 47, são analisadas outras informações do cartulário de Lorvão, assim como certos silêncios e partes adulteradas. Partindo da sugestão de que existe uma complementaridade entre os registos 19 e 33, chega-se à conclusão de que o (re)fundador do mosteiro poderá ter sido o príncipe rebelde Bermudo Ordonhes. Contribuem para fundamentar esta proposta, o tipo asturiano da cabeceira da basílica altomedieval, descoberta em 1984, assim como o estilo do único friso escultórico subsistente, reportável à arte da diocese de Coimbra durante o século IX e inícios do X.
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