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Resumen de A modernização da agricultura nas áreas de Cerrado em Goiás (Brasil) e os impactos sobre o trabalho

Marcelo Rodrigues Mendonça, Antonio Thomaz Junior

  • español

    A modernização da agricultura no Planalto Central brasileiro (áreas de Cerrado) alterou profundamente a dinâmica do trabalho, expressando uma nova processualidade, assim como um novo desenho societal na relação cidadecampo. A tecnificação promoveu a migração compulsória de famílias que viviam do trabalho na terra para os centros urbanos, e, no caso em estudo, com destaque para Goiânia e Brasília. Além de perderem o meio de produção– proprietários de terra– e a possibilidade de acesso à terra (arrendatários, agregados etc.), não dispuseram de apoio oficial para o desenvolvimento de atividades urbanas, sendo, pois, então, privados dos meios essenciais para a sobrevivência, amontoando-se na periferia das cidades, sem qualquer alternativa de trabalho que não fosse o trabalho temporário (bóiafria) em algumas épocas do ano e/ou trabalhos domésticos e braçais na cidade. Com a modernização conservadora da agricultura ocorreu uma diminuição significativa da oferta de trabalho rural na região Centro-Oeste, principalmente no Estado de Goiás, pois em 1985, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores rurais somavam 616 000 e uma década depois se situavam em torno de 472 000, o que demonstra as mudanças no trabalho rural após a adoção das inovações técnicas e tecnológicas.

  • English

    La modernización de la agricultura en el altiplano central brasileño (áreas de Cerrado) alteró profundamente la dinámica del trabajo, expresando un nuevo proceso, así como un nuevo panorama de la sociedad en la relación ciudadcampo. La tecnificación promovió la migración forzosa de familias, que vivían del trabajo en el campo, hacia los centros urbanos, y, para el estudio de caso, con realce para Goania y Brasilia. Estas familias, además de perder su medio de producción (propietarios de tierra) y la posibilidad de acceso a la tierra (arrendatarios, agregados, etc.), no han contado con el apoyo oficial para el desarrollo de actividades urbanas, siendo, por lo tanto, privadas de los medios esenciales para la supervivencia, amontonándose en la periferia de las ciudades, sin alternativa alguna de trabajo que no sea el trabajo provisional en algunas épocas del año y/o trabajos domésticos y de mano de obra en las ciudades. Con la modernización conservadora de la agricultura, ocurrió una disminución significativa de la oferta de trabajo rural en la región centrooccidental, principalmente en el estado de Goiás, pues en 1985, según datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE ), los trabajadores rurales sumaban 616 000 y una década después se situaban en cerca de 472 000, lo que demuestra los cambios en el trabajo rural después de la adopción de las innovaciones técnicas y tecnológicas.


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